quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Governo petista afronta a família brasileira

No post abaixo você pode ler sobre o projeto do governo petista de doutrinar estudantes no homossexualismo em 1600 escolas públicas do RJ. Multiplique isso digamos por 500 e você terá idéia do número de mentes jovens que serão doutrinadas no homossexualismo somente com essa aberração:

Aqui você pode baixar o livro-texto do homossexualismo: http://www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade/DiversidadeWeb.pdf

Um crime contra a família brasileira.
Estatisticamente, o brasileiro tem posições conservadoras no que diz respeito ao aborto, casamento, família, religião. Lamentavelmente o povo achou por bem eleger essa turma de sem-vergonhas que nos desgoverna.

Os cristãos brasileiros (Protestantes e católicos) têm que assumir uma posição diante disso.
Tem que haver repúdio a essas atitudes governamentais. Temos que protestar com força contra isso. As igrejas históricas têm responsabilidade a cumprir. Não pode haver omissão.
A IPB precisa se pronunciar a respeito.

Se você tem alguma influência junto a alguém com poder de decisão (seu conselho, seu pastor, presidente de presbitério, sínodo e a CE-IPB) encaminhe a eles essa mensagem, faça valer sua voz.

Desculpe o tom pessoal desse post, mas a leitura desse material produziu em mim uma indignação muito forte.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O PT e a doutrinação homossexual


Ministério da Educação vai distribuir livro sobre diversidade sexual em escolas

Julio Severo


O Ministério da Educação, que está envolvido no programa federal Brasil Sem Homofobia, distribuirá livro que apresenta o homossexualismo como mais uma alternativa de vida. A iniciativa começará pelo Estado do Rio de Janeiro, onde cerca de 1.600 escolas estaduais receberão um material “educativo” sobre como valorizar a diversidade sexual dentro do ambiente escolar.

O livro “Diversidade Sexual na Escola”, de Alexandre Bortolini e publicado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), servirá como instrumento para os professores abordarem questões homossexuais em sala de aula. As questões tratadas abrangerão sexualidade, gênero, comportamento, religião, ética e violência.

O objetivo do Ministério da Educação ao distribuir o livro nas escolas é fazer com que educadores e alunos percam quaisquer visões contrárias ao comportamento sexual e se abram para uma nova perspectiva na questão da homossexualidade, travestilidade e transexualidade na escola.

O projeto, incluindo o livro, foi financiado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). A distribuição será feita a partir de uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, conforme informações do site homossexual “Não Homofobia!”

O site “Não Homofobia!” tem como objetivo coletar apoio e assinaturas para a aprovação do PLC 122, que transforma em crime opiniões contrárias à agenda gay. Se aprovado, o PLC 122 transformará em criminoso qualquer pai ou mãe que se opuser à doutrinação homossexual de seus filhos em sala de aula. O simples fato de um pai ou mãe dizer para o filho que homossexualismo é pecado poderá resultar em conseqüências criminais como multas, prisão e perda da guarda dos filhos.

O controle da área da educação é uma reivindicação antiga do movimento homossexual. Com a doutrinação homossexual patrocinada pelo governo nas escolas, crianças e adolescentes serão sistematicamente treinados, sob a força da lei, a desafiar opiniões que não respeitam a agenda gay. Por sua vez, os pais terão cada vez menos liberdade de abrir a boca, sob o risco de serem denunciados como “homofóbicos” por qualquer mínima contrariedade ao homossexualismo.

Fonte: www.juliosevero.com

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um pregador do Século XIX confronta o pós-modernismo

Por C. H. Spurgeon

Alguém pergunta, "Como posso saber qual é o evangelho?"
Você deve saber isso pesquisando as Escrituras.

"Mas uma seita diz isto, e uma outra seita diz o contrário."
O que você tem a ver com as seitas? Leia o Livro de Deus para si mesmo.

"Mas alguns homens o lêm e chegam a um parecer, e alguns outros afirmam o oposto, e assim eles se contradizem e, no entanto, estão igualmente certos".
Quem te disse isso? Isso é impossível. Os homens não podem estar igualmente certos quando eles contradizem-se mutuamente. Existe uma verdade e existe uma falsidade; se sim é verdadeiro, então não é falso. Pode ser verdade que os homens de bem têm expressado opiniões diferentes, mas você é responsável por aquilo que eles têm afirmado, ou você vai aceitar o que eles dizem porque são homens bons e, portanto, tudo o que eles acreditam está certo? Não, mas este Livro é bastante simples, não é um nariz de cera que qualquer um pode modelar do jeito que lhe fica melhor! Existe alguma coisa ensinada aqui de maneira franca e positiva, e se um homem colocar nela a sua mente, pela graça de Deus ele pode encontrá-la!

Não acredito que este livro é tão obscuro e misterioso, como alguns supõem, mas ainda que fosse, o Espírito Santo que o escreveu ainda vive, e o Autor sempre conhece o seu próprio significado: você só tem que ir a ele em oração, e ele vai te dizer o que significa. Você não se tornará infalível, eu acredito que você mesmo não vai achar que é infalível, mas você vai aprender doutrinas que são infalivelmente verdadeiras, e sobre as quais você pode firmar os pés e dizer: "Agora eu conheço a verdade e não serei enganado fora dela. "

É uma coisa grandiosa ter a verdade queimando em você, como por ferro quente, de modo que não há como tirá-la de si. Quando o sacerdote tirou a Bíblia da mão do garoto, ele pensou que tinha feito o trabalho; "Mas," disse o rapaz, "senhor, o que vai fazer com os vinte e seis capítulos que eu aprendi de coração? Você não pode tomá-los de mim. " Ainda que a memória possa falhar e, como o rapaz cresceu tornando-se um homem velho, suponho que ele pode esquecer os vinte e seis capítulos. Mas eles mudaram o seu coração e fizeram dele uma nova criatura em Cristo, e não haveria de afastar-se, apesar de o próprio Satanás haver tentado desviá-lo.

Procure conservar intacta a sagrada verdade confiada a você por crer, e crer na verdade toda. Leia a Palavra para descobrir o que é o evangelho, e se esforce para recebê-lo e aceitá-lo em seu interior para sempre.

Em seguida, como bons administradores, temos de manter a causa da verdade contra quem quer que seja.

"Nunca se meta em controvérsias religiosas", dirá alguém; interpreto isso como: seja um soldado cristão; mas deixe a sua espada enferrujar na bainha, e escorregue para o céu como um covarde.

Esse conselho não posso aprovar. Se Deus chamou você pela verdade, se empenhe em manter a verdade, a qual tem sido o sentido de sua salvação. Não devemos ser brigões, sempre discutindo a cada contrariedade aos nossos caprichos; mas naquilo que nós aprendemos como a verdade do Espírito Santo, não podemos consentir em ver rasgados os padrões que nossos pais defenderam com seu próprio sangue.

Esses são tempos em que a verdade deve ser mantida zelosamente, com veemência, continuamente. Agir ligeiro e solto como muitos fazem, acreditando nisso hoje e naquilo amanhã, é a marca segura dos filhos da ira. Mas tendo recebido a verdade, se apegar à sua inteireza como Paulo ensinou a Timoteo, é um dos deveres dos herdeiros do céu. Esteja pronto a defender a verdade, e Deus dará a vitória aos fiéis.

Temos de crer no evangelho e firmemente defendê-lo, pois esse é o nosso compromisso com a verdade.

(Tradução livre.)

domingo, 9 de novembro de 2008

Governo Lula se aproxima de ditador que quer a destruição de Israel


Por Julio Severo

Logo no início de seu governo, Lula iniciou sua primeira viagem ao Oriente Médio, onde ele visitou várias nações, inclusive Israel, a única democracia da região. Ops! Errei ao incluir Israel, pois Lula nunca se interessou em conhecer pessoalmente a nação judaica. Esse foi o primeiro erro de Lula. Outros mais vieram depois.

Era de se esperar que, depois que o presidente do Irã, Mohamud Ahmadinejad, tratou Israel com a mesma bondade que Hitler teria tratado, Lula seria mais compassivo para com o Estado judeu. Hitler, o anti-judeu, merecia repúdio. Ahmadinejad, o anti-judeu, merece o quê?

Merece uma visita ao Brasil! Muito longe de ser piada, o presidente Lula convidou Ahmadinejad para tomar um cafezinho com ele no Palácio do Planalto. Com a ascensão de Obama, Hugo Chávez, Ahmadinejad, Fidel Castro e outros ditadores finalmente aplaudiram a “democracia” americana. Nesse clima de vitória “democrática”, Lula se sentiu muito à vontade para convidar o “democrático” Ahmadinejad. Afinal, proclamam os liberais, o mundo precisa de diversidade e pluralidade. Assim como as nações pró-Israel — seja lá onde estiverem — merecem respeito, assim também as nações contra Israel, pensam eles.

Por isso, o governo brasileiro estranhou as críticas israelenses à aproximação do Brasil com o Irã. O governo Lula tratou oficialmente essas críticas como intromissão de Israel na política externa brasileira. Sendo assim, a Embaixada de Israel em Brasília foi convocada a prestar esclarecimentos.

Contudo, quem deveria de fato ser convocado para prestar esclarecimentos é Lula. O que o presidente Lula ganha para o povo brasileiro convidando um terrorista para uma visita oficial ao Brasil?

Enquanto o povo brasileiro não se move para exigir explicações e mudança de atitude de Lula, vozes solitárias se levantam. No Congresso Nacional, o Dep. Marcelo Itagiba disse em discurso no plenário no dia 5 de novembro de 2008:

Venho à tribuna desta Câmara dos Deputados para manifestar a minha indignação com a visita do Chanceler brasileiro Celso Amorim ao Irã. Pensei que a imagem estampada recentemente na imprensa do encontro do Presidente Lula com o Presidente do Irã, em setembro, durante a Assembléia Geral da ONU, tivesse sido meramente um triste e inevitável encontro protocolar. Afinal, eu jamais poderia imaginar que aquele encontro, na verdade, viesse a se constituir em uma visita oficial do nosso Chanceler a um país cujo presidente, além de pretender negar a ocorrência do Holocausto, que matou mais de seis milhões de seres-humanos judeus, vem também propugnando a extinção do Estado de Israel. Ou seja, não satisfeito em negar o Genocídio de milhões, Mahmoud Ahmadinejad, com suas declarações, deseja realizar um segundo holocausto. Tenho grande respeito pelo Itamaraty, pelos seus membros e por suas propostas de política externa independente, mas não posso admitir que alguns atuem a Chamberlain, primeiro ministro Inglês, que com a sua pouca visão permitiu o fortalecimento do Nazismo e a Segunda Guerra Mundial. Não podemos permitir que a política externa brasileira atue como alguns diplomatas que, durante o Estado Novo, por trás de seus bigodinhos e suas suásticas tatuadas no peito, apoiavam o nazi-facismo e elaboravam resoluções reservadas que impediram a entrada, em nosso país, de refugiados judeus que acabaram massacrados na Europa. Como política externa, prefiro a do Itamaraty que apoiou a criação do Estado de Israel.

Outra voz solitária foi a de Reinaldo Azevedo, que declarou:

Há uma só democracia no Oriente Médio: Israel, onde lula nunca pôs os pés. Em compensação, já promoveu uma cúpula no Brasil de ditaduras árabes e de alguns bandoleiros latino-americanos. O Brasil, sem preconceitos, diversificou o repertório com a visita de Amorim aos “companheiros” persas do Irã. O terrorista Mohamud Ahmadinejad foi oficialmente convidado a visitar Banânia. Que importa que ele tenha na sua pauta a destruição de Israel? Isso é um problema lá deles, né? Judeu atrevido [que criticou a aproximação do Brasil com o Irã]! Quem sabe o tarado de Teerã venha ao país logo depois do assassino Raúl Castro, ditador de Cuba. A pocilga moral fica completa. O Itamaraty, um dia, ainda terá de ser lavado com creolina.

Lula tem a obrigação de dar satisfação ao povo brasileiro por se aproximar de um ditador terrorista que declarou que quer a destruição de Israel. Que o povo de Deus se levante contra essa insanidade.

Fonte: www.juliosevero.com

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Arnaldo Jabor, o idiota.

Hoje ouvi na CBN o blá-blá-blá do Arnaldo Jabor. O tema já diz tudo "Obama é uma utopia em tempos de horror". Coitado do Jabor! Será que ele toma jeito um dia?

Eu não me conformei com tanta idiotice em rede nacional, então transcrevo abaixo a verborragia desse empoleirado chique, comentando em azul. Diz ele:

"O legado de Bush é a nossa miséria: o Iraque destruído, milhares de homens-bomba disputando a honra de nos matar, o Irã nas mãos de um "Chavez" islâmico, o Paquistão povoado por milhões de fundamentalistas embalando Bin Laden que mora lá, o déficit público da maior nação do mundo, e agora a maravilhosa depressão que assola o planeta, criada pelos vorazes rapazes dos derivativos de Wall Street. Tudo criação deste imbecil que governou durante os últimos 8 anos."
Claro, tudo isso é invenção do JorgiBuxí. Saddam Hussein era um pacificador, né? E antes de Bush o mundo nunca havia visto homens-bomba islâmicos explodirem mães e pais com suas famílias em feiras e ônibus em Tel-Aviv, nem embaixadas voando pelos ares ao redor do mundo, não é Jabor? E é lógico que se paquistaneses dão abrigo ao terrorista mais sanguinário da História, a culpa não é deles não, é do JorgiBuxí. Ora, Bush não é santo, isso é óbvio, mas não é o culpado de alguns santíssimos muçulmanos optarem pela bandeira do terror, e isso há décadas!


Mas isso vai acabar hoje: a boçalidade, a violência, a política do medo, vai acabar. O pau vai comer nos Estados Unidos e Obama ganha!"
Hum, o messias vai chegar....

"Está na hora desse homem bronzeado mostrar seu valor.... É isso! As pesquisas mostram que muito mais brancos estão votando nele, muito mais do que se pensava."
O Jeca Jabor reduz a disputa pela presidência do maior país do mundo a uma briga racial.

"Porque Obama dá aos brancos que o apóiam a oportunidade de se absolverem de séculos de discriminação racial. Ele diz: eu não falo o que vocês querem ouvir, eu falo o que vocês precisam saber. Esta é uma doce mentira de Obama porque ele fala o que todos querem ouvir sim."
Meus Deus! É o messias encarnado? O rei pode até mentir, que é bonitinho...E note que, se apoiar Obama, até os brancos ficam sendo bonzinhos, se redimem...

"A magia da mudança, a esperança não se sabe b
em de quê, alguma coisa pela qual valha a pena lutar."
No único parágrafo que faz sentido nessa cantilena
, Jabor define muito bem o que é Obama: a esperança em não se sabe bem o que. O homem é um segredo só! Mas será que vale a pena?

"Obama é uma utopia em tempos de horror. Obama é um trocadilho com Osama. Assim como Osama mudou a América pelo mal, Obama quer mudar a América para o bem."
Ou será o contrário? Ou não? Será a mesma coisa?

"Já o Mccain representa a pior face da América. Eu já morei no interior da Florida, e eu sei do que falo. O imbecil republicano é diferente dos nossos cretinos fundamentais. Os nossos idiotas aqui se escondem pelos cantos babando de humilhação. Lá os idiotas têm certezas absolutas. O republicano típico acha que sabe tudo, são filhos de um Deus implacável. As fuças típicas de um republicano parecem dizer: eu não tenho dúvidas, eu não quero ouvir, eu já sei tudo, Deus me disse. Se Obama ganhar, teremos a felicidade de não mais ver as famílias gordinhas dos boçais de direita, os psicopatas sorridentes comendo seus hambúrgueres malditos, seus churrascos nos jardins e churrascos nas cadeiras elétricas do Texas. Não veremos mais os meninos voltando mortos do Iraque como sanduíches embalados para viagem. A crueldade em nome da bondade, a fé contra a razão."
Nesse ponto o rapaz se entrega. O louvador da tolerância explode em ódio. O que ele combate mesmo é o jeito de ser do americano médio típico, não o JorgiBuxi apenas. Ele odeia o ocidental cristão, sua crença, suas certezas, seu Deus. Jabor baba de raiva quando alguém demonstra fé em Deus na sua prática de vida e não apenas dentro de uma igrejinha perdida numa roça. Ele odeia isso! E tenho a impressão de que ele não sentiria muita falta se o Irã realmente varresse Israel do mapa...


Obama é um negro sem rancor, um negro pós-moderno que passou por Luther King, que atingiu uma espécie de síntese de virtudes políticas que almejamos: tolerância, a ecologia, a inteligência contra a mentira, e não me venham os fascistinhas dizer que o Obama é um esquerdinha sem programa. Não é."
São Obama Moreno é um esplendor de perfeição. Veremos. Tolerância Jabor? Sei bem o que isso significa. Traduzindo quer dizer que os cristãos devem abrir mão de sua crença para que as crenças dos outros sejam colocadas no lugar. Vai cobrar tolerância dos muçulmanos! Isso o cretino não faz.

"Ele é o homem mais competente que apareceu na política americana nos últimos anos."
Agora surtou de vez. Obama é o supra-sumo do desconhecido: inexperiente, mal explicado, blindado como nunca se viu, o homem é o próprio segredo. Sua competência, à qual eu tiro o chapéu, consiste em fazer todo um país querer eleger uma incógnita para a presidência da república.

"E hoje ele vai ganhar. É hoje!"
Nem preciso dizer que, se Obama ganhar, eu torço de todo o coração para Jabor estar certo.....

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Falsificações


por

D. Martyn Lloyd-Jones



Temos vivido dias enganosos. Muitos têm sido enganados por falsificações, por fatos que aparentemente são reais, a tal ponto que, por eles, vão às ultimas conseqüências. Mas não são verdadeiros, são falsos, e esta é uma característica do diabo, de satanás, o pai da mentira, o pai da falsificação. E neste contexto as seitas são exatamente o que aparenta ser verdadeiro e por isso têm enganado a tantos. Como diagnosticar estas seitas?

Primeiro, seria bom dizer que o surgimento de seitas no meio dos evangélicos é demonstração de que a igreja não está bem. Muitos estão com problemas graves e têm procurado a igreja, mas não têm visto solução para si mesmos; creio que aqui deva ser colocado o tradicionalismo evangélico, a ortodoxia (que, diga-se de passagem, é necessária) morta, a superficialidade cristã, a falta de conversão verdadeira, o comodismo, tudo isso tem feito as pessoas buscarem outro aconchego.

No entanto é fato real que a grande maioria das pessoas está em busca de solução para os seus problemas, uma vida melhor, vida de paz, sem problemas, sem doença, mas são avessas às exortações, às recomendações de santificação; estão buscando pão como nos dias de Jesus. "Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comeste dos pães e vos fartastes" (Jo.6:26). Aqui é que entra a seita, pois ela oferece ao povo exatamente aquilo que ele necessita (quer). E se você repreende alguém, recebe esta advertência: "Veja o bem que estou recebendo! Se me faz bem, deve ser de Deus!" Ou seja, se traz sucesso, solução, fez-me mudar de vida e traz felicidade, deve ser de Deus.

É exatamente aí que satanás arma sua cilada e já tem dominado muitas vidas. Lembrem-se que muitas organizações que ridicularizam o cristianismo podem ajudar as pessoas e fazê-las felizes. Lembro aqui os psiquiatras e psicólogos ateus. Eles podem trazer resultados muito bons, sem nada de orientação cristã. O próprio espiritismo tem trazido solução para muitas vidas; a yoga, o pensamento positivo e outros. Se você acha que tudo o que traz o bem pessoal é de Deus, saiba que já está caído diante do diabo.

Como saber então se é de Deus? Como diagnosticar o problema?

Seria bom inicialmente afirmar que o que importa ao homem não é o que ele sente, mas o seu relacionamento com Deus. Qualquer orientação que me faça ficar satisfeito, quando a minha relação com Deus está ruim, isto é do diabo. Era esta a situação dos fariseus.

Mas há outros testes práticos que gostaria de colocar.

O modo como vem a "bênção". Eles ensinam que se você obedecer a uma fórmula, pré-estabelecida, a bênção virá, a felicidade, a paz, a cura. E sempre é uma fórmula alheia às Santas Escrituras. Geralmente a idéia de uma visão que alguém teve, e daí é elaborado o sistema. Elas podem até citar as Escrituras, mas ao acaso, texto fora do contexto, e isso é transformado em pretexto. Compare isso com as grandes confissões de fé e credos do cristianismo. São todos sinopses da Palavra de Deus. Ali é enfatizada a grandeza e extensão da Bíblia. Como é diferente das seitas que apresentam apenas uma fórmula, uma fórmula mágica. ( Na igreja: ir a igreja, ou ler a Bíblia, ou orar).

Outro aspecto que é característico de uma seita é o testemunho pessoal. O que os sectários destas seitas falam é sobre sua vida, o que era e o que são agora. Que eram assim até entrarem para esta "igreja", o seu problema está resolvido. Não ensinam as doutrinas fundamentais do cristianismo. Enfatizam apenas uma fórmula. Vejam que eles, ao enfatizarem seus testemunhos, começam com eles e terminam com eles, e não com Jesus como Senhor, apesar de citá-lO.

Eles enfatizam apenas o que é prático. Negligenciam a doutrina. Dizem: "Vocês precisam é de algo prático". Na verdade, porém, o que estão querendo dizer é que não é importante a doutrina. Mas não era assim que Paulo fazia na epístola aos Efésios; ele escreve os três primeiros capítulos nos quais a doutrina não é prática, é pura doutrina. E só depois do capítulo quatro ;e que a torna prática. Ou seja, primeiro o fundamento doutrinário, depois a prática. A ordem inversa é de grande perigo. É o que acontece com essas seitas.

Quero aqui realçar o perigo dentro das nossas igrejas. Hoje há uma tendência em se desvalorizar a doutrina. Teologia, doutrina, tudo soa muito intelectual, sofisticado (creio até que em algumas circunstâncias é verdade) e por isso é negligenciado. Há risco de seitas no nosso meio.

Apesar de falar no Espírito Santo, não se acha que Ele é que vai realizar em nós o que Deus quer. Eles sempre afirmam que é você que pode fazer. Esquecem que é Deus que opera em nós tanto o querer como o efetuar. Daí surgir a jactância, o orgulho, a satisfação própria. Há muita arrogância, pois são eles que conseguem realizar. A mudança foi devido a uma atitude tomada, uma conseqüência do seu esforço próprio. "Eu era assim, mas agora consegui isto..." Não estão entregues à vontade de Deus, mas seus interesses é que prevalecem. Este perigo também está em nossas igrejas e os que agem assim estão esquecidos do que disse Paulo: "operai a vossa salvação com temor e tremor"(Fl.2:12) - Mas eles dizem "não há nada o que temer". Deus nos livre deste pecado da arrogância. É Deus que opera em nós a mudança. O mérito é dEle!

Uma outra característica é que "a fórmula é muito simples". Eles chegam a dizer que é um desperdício estudar tanto as epístolas, quando eles têm uma fórmula tão simples. As seitas têm todas as características dos remédios dos charlatães e toda a sua propaganda. "Eis aí o remédio que cura todos os males". O pior é que não afirmam apenas que podem resolver todos os problemas, mas que podem resolver com facilidade. Mas não é isto que ensina o apóstolo Paulo quando diz: "em tudo somos atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos..." Podemos ser vitoriosos, é verdade, mas não é fácil. Por isso ele disse também: "Nossa luta não é contra a carne e o sangue..." Temos de lutar contra poderes terríveis. Essa idéia de "fácil" é falsa à luz do Novo Testamento.

Nesta linha de pensamento, outra característica semelhante das seitas é que elas oferecem a CURA, a BÊNÇÃO, "imediatamente". Já notou isso? É o método do "atalho", e por isso conseguem tantos adeptos. Mas o que nos ensina o Novo Testamento é que estamos num mundo difícil, pecaminoso, dominado pelo diabo e seus anjos. Por isso precisamos de toda a armadura de Deus. Precisamos ser fortalecidos "com poder pelo Seu Espírito no homem interior" (Ef.3:16). O homem moderno afirma: "Eu pensava que o cristianismo resolveria todos os meus problemas e endireitaria tudo imediatamente, mas agora me dizem que devo lutar, vigiar, orar, jejuar, suar... Não quero nada disso! Quero algo que solucione rápido o meu problema". As seitas respondem: "Certo, naturalmente". Observem que as seitas não ensinam crescimento na graça e conhecimento de Cristo; não falam em "operai a vossa salvação com tremor e temor"(2Pe.3:18).

Qualquer coisa que ofereça "atalhos" espirituais não é cristianismo da Bíblia. Mas as seitas perguntam: "O que você está precisando? Qual o seu problema?" E responde: "Venha. Nós podemos ajudá-lo". E oferecem o remédio barato, fácil e rápido. Saúde, cura física, a bênção que soluciona todos os seus problemas.

Mas o método do Evangelho é muito diferente. A primeira coisa do Evangelho é o CONHECIMENTO DE DEUS. Está é a grande mensagem da Bíblia. Por que Cristo veio ao mundo? "Para conduzir-nos a Deus", responde o apóstolo Pedro (1Pe.3:18). O Evangelho não começa com as minhas dores e penas, minhas necessidades de orientação ou minha aflição. Começa por conhecer a Deus. Este é o objetivo do Cristianismo. "A vida eterna é esta" - Qual? Que eu não me aflija mais, ou que fique livre daquilo que me deprime? Não! - "que te conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste"(Jo.17:3). Se eu estiver correto com este pensamento, as outras coisas estarão resolvidas. O objetivo do Cristianismo é levar-nos ao conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo.

As seitas não mencionam isto e também não falam de santidade. Podem até proibir muitas coisas nocivas, e dessa forma fabricar fariseus satisfeitos consigo mesmos. Mas a santidade não é algo negativo, e sim positivo - "Sede santos, pois Eu Sou Santo" diz o Senhor. Não é apenas vitória sobre pecados particulares, mas é de fato ser santo. Eles não enfatizam isso.

Outra coisa que as seitas não falam é sobre a "esperança da glória". O Novo Testamento nos fala da glória vindoura. Mas as seitas se propõem a ajudar as pessoas enquanto elas estiverem neste mundo, sem enfocar o futuro. "VOCÊ", você é que está no centro, eles estão enfatizando a experiência e não falam da glória do céu, nem do "NOVO CÉU E NOVA TERRA, ONDE HABITA A JUSTIÇA" (2Pe.3:13).

Enfim, as seitas ficam apenas num estreito círculo no qual o homem está girando, girando e repetindo constantemente a mesma coisa. A "bênção" oferecida pelas seitas é bem diferente do que o Evangelho oferece.

Abomino as seitas. Elas não passam no teste que é a Pessoa de Cristo. Todo movimento ou ensino que não faça do Senhor Jesus Cristo e Sua morte na cruz e Sua gloriosa ressurreição, uma necessidade absolutamente central, não é cristã e sim manifestação das "astutas ciladas do diabo". Ou seja, qualquer ensino ou movimento que diga que você pode Ter esta ou aquela benção sem primeiro crer no Senhor Jesus Cristo como o Filho de Deus, como Salvador de sua alma e Senhor de sua vida, e que sem Ele você não é nada, é uma negação das Escrituras, do cristianismo. Se o ensino ou movimento inclui maometano, budista, judeu e lhe oferece a bênção sem que eles reconheçam e confessem que Cristo, e somente Cristo, é o Filho de Deus e que Ele, somente Ele, pode salvar o pecador, porque ele morreu pelos nossos pecados, NÃO É CRISTÃO! Essa bênção fora do evangelho é negação do cristianismo e devemos rejeitá-la. Não há acesso a Deus, não há conhecimento de Deus como Salvador e Libertador, exceto por meio de Cristo. As seitas são um insulto a Deus, a Jesus Cristo, não têm direito de existir. Se você acha que Jesus não é suficiente, e que deve ir após as seitas em busca de ajuda e "bênção"(cura, prosperidade...), você O está negando; você O está insultando. São as astutas ciladas do diabo.

A fé que sustentou, fortaleceu e abençoou os santos no transcurso dos séculos, e que tem resistido a todos os testes que se podem conceber, é suficiente. Você não tem necessidade de seguir alguma idéia nova, moderna, que só passou a existir no século passado, ou neste. VOLTE PARA A VELHA HISTÓRIA, sempre nova e verdadeira. Volte para a fonte e origem de todas as bênçãos; volte para o Deus eterno e Seu Filho, nosso glorioso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. E o Espírito entrará em seu ser, e todas as suas necessidades serão supridas.


Mateus
7 - 15 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.

Milagres da Fé Obâmica

Olavo de Carvalho

Mídia Sem Máscara, 1 de novembro de 2008

Nunca se viu coisa semelhante na história da humanidade.

Em guerra contra o Islam revolucionário, o país já quase vencedor prepara-se para nomear comandante-em-chefe um político apoiado entusiasticamente pela Al-Qaeda, pelo Hamas, pela Organização de Libertação Palestina, pelo presidente iraniano Ahmadinejad, por Muammar Khadafi, por Fidel Castro, por Hugo Chávez e por todas as forças anti-americanas, pró-comunistas e pró-terroristas do mundo, sem nenhuma exceção visível.

É exatamente como se, em plena guerra do Vietnã, se colocasse na Casa Branca um queridinho de Ho-Chi-Minh.

No entanto, se você sugerir, mesmo suavemente, que tantos inimigos dos EUA estão a favor de Obama porque ele deve estar pelo menos um pouquinho a favor deles, metade do eleitorado americano dirá que você é um maldito racista e uma boa parcela da outra metade o chamará de desequilibrado, de paranóico, de teórico da conspiração.

Está proibido aplicar a Obama a velha regra de bom senso: “O amigo do meu inimigo é meu inimigo”. Para provar sanidade, o cidadão americano tem de acreditar piamente que Obama não fará nada, absolutamente nada em favor dos comunistas e islamofascistas que o amam, mas fará tudo para defender a nação que ele mesmo chama de nazista e a Constituição que, segundo ele, é causa de males horríveis.

Se você acha que a aposta na fé obâmica é alta demais e que seria mais prudente investigar um pouco a vida do sujeito, saiba que isso se tornou praticamente inviável: ele mandou bloquear, nos EUA e no Quênia, o acesso a todos os seus documentos, mesmo sobre a sua vida pública, desde a sua certidão de nascimento até a lista dos pequenos doadores da sua campanha, passando pelo seu histórico escolar em Harvard e Columbia, que é alegado ao mesmo tempo como prova definitiva dos altos dons intelectuais da criatura, só negados, evidentemente, por racistas contumazes. A mídia considera um insulto e uma presunção doentia qualquer tentativa de examinar esses papéis, e três tribunais, da Pensilvânia, de Washington e de Ohio, já sentenciaram que o cidadão comum não tem nenhum direito de averiguar sequer a nacionalidade de Barack Hussein Obama. É preciso acreditar nele sob palavra, ou cair fora da sociedade decente.

Mas a palavra dele também não esclarece nada. Ele já inventou tantas lorotas sobre sua vida (que foi membro da Comissão de Bancos do Senado, que seu tio libertou Auschwitz, que seu pai foi pastor de cabras), já omitiu tantos dados essenciais (que foi membro de um partido socialista, que é primo do genocida Raila Odinga, que fez campanha para ele no Quênia, que seu irmão está à míngua numa favela em Mombasa, que sua tia é imigrante ilegal nos EUA), e já camuflou de tal modo suas ligações com a Acorn, com o terrorista William Ayers, com o agitador islâmico Louis Farrakhan, com o vigarista Tony Resko, etc., que tentar descobrir a verdadeira biografia dele é quase missão impossível. Seu próprio livro de memórias, que lhe rendeu a fama de escritor, é de autoria duvidosa: exames realizados com métodos computadorizados de investigação autoral concluíram que não foi escrito por Obama, mas sim por William Ayers.

Resta a hipótese de tentar descobrir alguma coisa através de testemunhas. O que elas contam é interessante. A avó diz que ele nasceu no Quênia e não no Havaí como ele afirma, seus irmãos quenianos dizem que ele é muçulmano e não cristão como afirma, sua irmã diz que ele nasceu num hospital quando ele afirma que nasceu em outro, o patrocinador de seus estudos em Harvard diz que o dinheiro para isso foi fornecido por um notório agitador pró-terrorista, velhos conhecidos contam que ele sempre estava ao lado de Frank Marshall Davis quando este vendia cocaína. Até agora, o único testemunho seriamente desmentido foi o de um maluco de Minnesota que disse ter tido relações sexuais com o então senador Barack Obama – o que, se fosse verdade, não comportaria um milionésimo do risco para a segurança nacional contido nos outros depoimentos.

A essa altura, você pode perguntar: Mas por que os eleitores hão de confiar sob palavra num sujeito que não tem palavra nenhuma, que não se sabe com certeza nem onde nasceu, que esconde dois terços da sua vida e mente sobre o terceiro terço, que é amado por todos os que odeiam o país e mal consegue disfarçar suas afeições pelos amigos deles? Você, aí no Brasil, pode perguntar isso, mas, se estiver nos EUA, pergunte em voz baixa. Se você expuser suspeitas de maneira muito audível, o governo investigará seus antecedentes em busca de crimes hediondos como dívidas de imposto e multas de trânsitos não pagas, como fez com Joe Encanador, ou então o levará para a cadeia como fez com com Brent Garner, de Lawrence, Estado do Kansas (v. www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=79513). Você corre também o risco de ter sua garagem vandalizada ou levar uns sopapos, como aconteceu com vários militantes republicanos.

A resposta à pergunta sobre os motivos de uma confiança tão despropositada constitui-se de quatro elementos:

1. A grande mídia, quase toda pertencente a adeptos e patrocinadores de Obama, não publica nada do que se sabe de grave contra ele, mas faz um alarde dos diabos em torno das menores insignificâncias que possam sujar a imagem dos seus adversários. A duplicidade de tratamento, que começou nos jornais e na TV, acabou por se impregnar na sociedade inteira como um hábito normal. Exemplo I: O boneco enforcado de Sarah Palin foi saudado pela própria polícia como uma inocente tirada de bom-humor. No dia seguinte dois moleques fizeram um boneco enforcado de Obama – e foram presos. Exemplo II: A jovem militante republicana Ashley Todd, após dizer-se assaltada, surrada e marcada a canivete com um “B” na face direita tão logo o assaltante percebera seu distintivo da campanha McCain, sofreu um bombardeio de insultos na mídia e rapidinho mudou de idéia, jurando que inventara a história toda. Ashley não explicou se foi apenas assaltada e surrada, tendo feito ela própria o corte no rosto, se houve apenas uma surra sem assalto nem corte ou se não houve coisa nenhuma e ela mesma se esmurrou até ficar de olho roxo e, não contente com semelhante desatino, em seguida escavou o “B” na própria face. Embora o desmentido sumário e cheio de lacunas soasse muito mais inverossímil do que a história originária, foi instantaneamente aceito como verdade final pela mídia inteira, sem mais perguntas, ficando portanto provado que esses republicanos são malvados o bastante para desfigurar o próprio rosto só para poder lançar a culpa num negro e, por tabela, no santíssimo Barack Obama. Exemplo III: Faltavam sinais de violência contra a militância obamista, mas logo foram providenciados. Dois jovens skinheads que pensavam em dar uns tiros em Obama, sem ter tomado ainda a menor providência nesse sentido, foram denunciados pela própria mãe. Embora seja virtualmente impossível encontrar algum skinhead nas assembléias evangélicas, nas missas católicas, nas convenções republicanas, no Hudson Institute ou na Heritage Foundation, o fato é o seguinte: se você quer ser considerado um Homo sapiens em vez de um Pithecanthropus erectus, tem de jurar que o plano dos dois idiotas traz a prova cabal de que o conservadorismo americano é racista, nazista e assassino por natureza. A Folha de S. Paulo garante.

2. A sociedade americana acredita na grande mídia porque não é capaz de imaginar uma empulhação geral e sistemática como a que aconteceu no Brasil quando todos os jornais e canais de TV ocultaram propositadamente por dezesseis anos a existência do Foro de São Paulo, a maior organização de delinqüência política que já existiu na América Latina. Tal como no título do famoso romance de Sinclair Lewis, todo mundo acredita que it couldn’t happen here, “isso não poderia acontecer aqui”. Bem, aconteceu.

3. O que quer que se diga contra Obama tem resposta automática: É racismo. A chantagem racial é tão violenta, geral e sistemática, que o simples fato de você dizer que está havendo chantagem racial prova que você é racista. O monopólio da violência verbal fica portanto com os democratas, enquanto os críticos de Obama se resguardam atrás de rodeios e circunlóquios autocastradores.

4. Obama não diz coisa com coisa. Seus discursos, quando não são totalmente vazios de conteúdo, se contradizem uns aos outros com a maior sem-cerimônia – e funcionam exatamente por isso. O conteúdo deles não tem a mínima importância; só serve de excipiente para a substância ativa, constituída de apelos mágicos e mensagens hipnóticas, de modo que após alguns minutos todo mundo está com a inteligência entorpecida ao ponto de aceitar, sem a menor reação crítica, afirmações como esta: “Vocês sentirão uma luz vindo do alto, experimentarão uma epifania e uma voz de dentro lhes dirá: Eu tenho de votar em Barack Obama”. Se o sujeito proclamasse isso por fé espontânea, diriam que é louco. Como o diz no melhor estilo da programação neurolingüística ericksoniana, votam nele para presidente da nação mais poderosa do mundo.

Os efeitos conjugados desses quatro fatores são quase milagres da fé, de um surrealismo atroz: as pesquisas mostram que três entre cada quatro americanos residentes em Israel preferem John McCain, mas três entre cada quatro judeus residentes nos EUA, longe das bombas palestinas e perto de uma TV ligada na CNN, preferem Obama.