terça-feira, 17 de junho de 2008

Você está pronto para ser perseguido por ativistas gays?

Leia até o final essa notícia.
Estamos acostumados a orar pelos cristãos perseguidos na China, Vietnã, Coréia do Norte? A perseguição está por aqui, batendo às nossas portas e não estamos cientes disso!


Rev. D.L. Foster

Você está pronto? Você está em oração? Você já determinou que não importa quais leis sejam aprovadas, você permanecerá fiel à eterna Palavra de Deus? Você já decidiu que não ficará em silêncio não importa quais sejam as penalidades? Você já instruiu sua igreja acerca das ameaças sobre nós? Você está pronto?

O motivo é que a perseguição não está se aproximando. Já está aqui.

Com a aprovação de uma lei no Colorado, de uma declaração formal do governo brasileiro e de uma decisão legal punitiva do governo canadense contra um pastor, os homossexuais começaram o trabalho de silenciar a última oposição sólida ao estilo de vida deles. Eu quero dizer nós, a igreja.

Com a assistência do movimento cristão gay enfraquecendo as defesas internas da igreja e o atual clima espiritual de ganância (também conhecida pelo nome de “prosperidade”) e excessos na igreja, o movimento político gay avançou as pressões externas para silenciar todas as vozes que proclamam o homossexualismo como algo que não seja bom, moral e superior — publicamente. Sua alternativa é ficar de boca fechada ou dizer em segredo.

Você está pronto para fazer o que Daniel fez quando foi ameaçado pelo sistema legal babilônico? Você está preparado para fazer o que João, Pedro e os outros discípulos fizeram quando os magistrados religiosos bateram neles e lhes ordenaram que não falassem mais em Jesus? Você está pronto?

De acordo com WorldNetDaily:

A lei [do Colorado] fornece uma isenção que permite que os grupos religiosos continuem ensinando, dentro de suas portas, a condenação bíblica do homossexualismo. Mas a própria isenção será prejudicial à igreja no final de tudo, argumenta Hausknecht.

“[A isenção] tende a marginalizar a igreja”, disse ele. “Eles dirão: ‘É só uma igreja’. “[A isenção] permitirá que os ativistas gays continuem a marginalizar os cristãos. Eles dirão: ‘Mantenham seus ensinos dentro de suas quatro paredes. Só isso’.”

A igreja está para ser isolada num gueto, tal como foram os judeus de Varsóvia durante o governo de Hitler. A intenção do inimigo é nos encurralar nas nossas igrejas, trancar as portas com cadeado e tornar crime o ato de falarmos “assim diz o Senhor”. Você está preparado para perder seu emprego, ser forçado a abandonar sua casa e até perder a guarda de seus filhos por se recusar a se prostrar diante do altar da aceitação homossexual? Não há como ficar neutro. Eles não deixarão você ficar neutro. Ou escolhemos agora tomar uma posição e ser contados com os profetas que quando se defrontavam com as tramas do diabo permaneciam firmes ou então desapareceremos em humilhante esquecimento.

No Brasil o governo anunciou um plano para limpar o Brasil de toda “homofobia”. O blogueiro Julio Severo, que publica o blog Last Days Watchman, tem testemunhado esse ataque forte liderado pelo governo em recentes anos. Esse ataque culminou na conferência onde participaram representantes de 14 nações estrangeiras.

Acompanhado de seis ministros, ele pediu para que todos os preconceituosos “arejem a cabeça e despoluam-na”. Ele surpreendeu ao manifestar apoio total ao movimento homossexual e dizendo “que fará o possível para que a criminalização da homofobia e a união civil sejam aprovadas”.

Ele defendeu o fim de toda a oposição ao comportamento homossexual e afirmou que a permanência da discriminação sexual “talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano”.

Não tenha a menor dúvida de que o movimento homossexual político dos EUA está envolvido nessa situação, tendo exportado — para países em que os governos estão seduzidos pelo dinheiro deles — seu ódio aos que criticam sua abominação pecaminosa. Você está pronto para ver sua igreja monitorada por ativistas homossexuais secretos? Você está preparado para ver homossexuais fazendo seu emprego de alvo a fim de testar se você aceita ou não o pecado deles? O que você fará quando entrarem com milionárias ações legais contra você? Caso você não tenha ainda percebido, estamos em guerra.

Ao norte, o governo canadense declarou enfaticamente que os que criticam o homossexualismo enfrentarão a lei e serão punidos. Em 30 de maio de 2008, o Pr. Stephen Boissoin foi proibido de expressar sua perspectiva bíblica acerca do homossexualismo e recebeu ordem de pagar 5 mil dólares por “danos envolvendo dor e sofrimento” bem como pedir perdão aos ativistas que se queixaram de que se sentiram magoados. O tribunal disse:

“O Sr. Boissoin e a Coalizão de Cristãos Preocupados cessarão de publicar em jornais, por email, em rádio, em discursos públicos ou na internet comentários depreciativos sobre gays e homossexuais. Além do mais, daqui em diante eles estão proibidos de fazer comentários depreciativos sobre… Lund ou… as testemunhas de Lund em relação ao envolvimento deles na queixa. Além do mais, ordena-se que todos os comentários depreciativos contra os homossexuais sejam removidos dos atuais sites e publicações do Sr. Boissoin e a Coalizão de Cristãos Preocupados…”

Essa não é uma luta para se ganhar com armas carnais. As armas de nossa guerra não são carnais, mas poderosas em Deus para a demolição de fortalezas. Pegue as suas armas e prepare-se.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: GCM Watch

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A Igreja é relevante hoje?

Por Anderson Gonzaga

Ontem eu e minha filha de doze anos conversávamos sobre a História.
No meio da conversa veio à tona a Reforma do século XVI e suas conseqüências para o mundo. Lembramos um pouco da herança que Calvino e os reformadores nos deixaram, desde a volta às Escrituras, passando pelos princípios administrativos, princípios sanitários, alfabetização ("ao lado de cada igreja, uma escola"), empreendedorismo, a valorização do trabalho, etc. Isso transformou a Europa e a sociedade como a conhecemos hoje. Falamos da colonização do Novo Mundo pelos países católicos e protestantes e a diferença que este fato fez na situação atual dessas ex-colônias. Observamos que não existe nenhum país de colonização católica que figure hoje no primeiro mundo (que coisa, não é?). Foi uma conversa boa e no final pude ver um brilho nos olhos dela ao entender de uma maneira muito prática o poder de Deus para transformar a realidade do homem através do evangelho.
Aquilo a encantou.

Depois disso, fiquei pensando na realidade que a igreja evangélica vive hoje. No domingo passado fomos a um almoço beneficente na congregação Água Viva e, enquanto procurávamos o templo, pude ver a enorme quantidade de igrejas evangélicas espalhadas por todos aqueles bairros. Placas com os nomes das igrejas mostravam a diversidade de tendências delas, (algumas oferecendo, já na fachada, algo mais do que "apenas" o evangelho). Apesar do crescimento numérico espantoso, fica a clara sensação de que isso não influencia de modo positivo o país em que vivemos.

É fácil ver que mesmo igrejas históricas com princípios doutrinários fiéis às Escrituras têm sido pouco relevantes.
Quando penso em relevância, não é aquele "algo novo, pois só o evangelho não basta" que muitos têm oferecido no cardápio variado do "evangeliquês" nacional. Não é adotar uma camaleônica agenda moderninha e politicamente correta para agradar gregos e troianos.
Ser relevante é ser fiel a Deus em toda e qualquer situação. É ser voz profética a clamar no deserto de corrupção moral em que o país mergulhou. É viver a vida sem relativismos, sem concessões e dizer que há, sim, absolutos. É não temer a perseguição em meio ao obscurantismo que parece florescer no país, onde certas "minorias" tentam impor uma ditadura branca ao legislar inclusive sobre opinião.

Não ouvi a voz da igreja protestar quando o presidente Lula convocou, por decreto, a primeira conferência nacional dos homossexuais, com maciça presença de ministros, incentivo e financiamento públicos. Nem mesmo protestamos quando o ministro Temporão, da saúde, alardeou que a cirurgia de mudança de sexo será feita de graça, pelo SUS, num país que não consegue tirar as macas dos corredores dos hospitais, nem deter o mosquito da dengue alegando falta de recursos. Não ouvi a voz da igreja protestar quando surgiu o escândalo dos mensaleiros. Não ouço a voz da igreja se posicionar duramente contra a maré desenfreada de sensualidade e materialismo despejada pela TV aos olhos de nosssas crianças. Não ouço o protesto veemente da igreja contra os mercadores da fé, contra o sincretismo moderno que insulta a Deus e está criando uma pseudo-religião humanista da satisfação aqui e agora.
E tantos outros "Não protestos" se fazem presentes no nosso dia-dia, nos acusando de estarmos tomando a forma desse mundo, nos conformando mesmo com ele.

Nos falta a ousadia que moveu os reformadores, o inconformismo, a ruptura com o sistema vigente. Nos falta chamar o pecado de pecado. Nos falta usar nossos ociosos templos como escolas durante a semana, escolas verdadeiras que formem pessoas integrais intelecualmente, moralmente e espiritualmente. Talvez nos falte coragem para sair da nossa zona de conforto, e ir lá bater nas portas do inferno.
Nos falta a santificação, sem a qual ninguém verá a Deus.

Talvez devamos deixar de ser "os evangélicos" para sermos novamente reconhecidos como Protestantes.


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

terça-feira, 3 de junho de 2008

O vermelho e o negro

Por Edson Camargo

Tenho tentado evitar escrever sobre as asneiras e idéias criminosas da esquerda e da versão gospel de seus cúmplices: os tais "evangélicos progressistas", "cristão de esquerda", "socialistas cristãos" e afins. Quem se alinha com terroristas, narcotraficantes, teóricos e escritores que legitimam o uso da violência, da falsificação histórica, da segregação classista, do aborto e das matanças institucionalizadas que alguns paspalhos ainda teimam em dizer que "aquilo não é o socialismo real", será o quê, senão cúmplice?

Pois bem, novamente vou eu escrever sobre essa gente. A resenha do romance Le Rouge et le Noir, de Stendhal, fica para outro dia, até porque, ao contrário de muitos de nossos sabidões da nossa mídia anti cristã, não escrevo sobre o que desconheço. Mas conheço bem esquerdistas e politicamente corretos, e alguns desses agora me aparecem afirmando que "os negros evangélicos" (sim, eles gostam de falar por todos, pelo povo, por mais que você, amigo negro, não os subscreva. "Democráticos", não?) EXIGEM um "pedido de perdão por parte das igrejas históricas". E claro que a revista Ultimato prontamente se fez de megafone para a ladainha dos ressentidos (leia mais aqui e aqui) Jesus mandou seus discípulos perdoarem 490 vezes o irmão ofensor num único dia. Já a “esquerda evangélica” prefere desenterrar agressões de mais de um século atrás e chegar ao limite ridículo e vulgar da sanha acusadora e auto-vitimizatória: exigir um pedido de perdão daqueles que são, em grande parte, os responsáveis pela libertação de suas próprias vidas de uma escravidão muito pior: a do pecado, a das trevas, a do príncipe deste mundo, Satanás.

É lógico que deve haver negros evangélicos que caem nessa lorota que só serve para jogar irmãos contra irmãos, e, com o frisson gerado, enfiar outras tantas esquerdices na cabeça dos evangélicos brasileiros. Burrice não tem cor nem preferência por quantidades específicas de melanina. A esses eu recomendaria a leitura de artigos dos negros Walter Williams e de Thomas Sowell, que, não sendo evangélico, sabe dos estragos causados pela agenda politicamente correta e o quanto é descabido o clichê "a culpa é do homem branco".

Graças à hegemonia cultural conquistada pelos fãs de Fidel, Lênin e Guevara no Brasil, os evangélicos brasileiros têm cada vez mais dificuldades em pensar em política e cultura em termos bíblicos e livres de ranços ditos "progressistas". Se a igreja brasileira não despertar e não se posicionar, não só continuará vendo alguns de seus segmentos serem feitos de idiotas por parte de inimigos declarados da fé cristã, como acabará por ver-se reduzida à irrelevância cultural, política e espiritual: o objetivo confesso de teóricos comunistas como Antonio Gramsci, mentor da estratégia da revolução cultural, e Giörgy Lukacs, que via a cosmo visão judaico-cristã como o principal obstáculo ao sucesso de sua mórbida ideologia.

A corrupção e a apostasia começam pelos detalhes, pelos aspectos considerados periféricos, pelos "pontos menores". Mas o desgaste que a infiltração esquerdista já gerou à igreja brasileira, sobretudo no que concerne ao zelo pela "sã doutrina", é de difícil mensuração, por ser gigantesco. Que o Senhor levante, em todos os cantos desse Brasil de muitas misturas, homens e mulheres prontos a desmascarar essas ideologias diabólicas forjadas por racistas confessos como Karl Marx, e reafirmem com toda a coragem que "em Cristo, não há bárbaro ou cita, judeu ou grego, circunciso ou incircunciso, mas Cristo é tudo em todos".

"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."