quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Auxílio a Santa Catarina

Publico abaixo alguns sites que podem auxiliar quem deseja ajudar o povo de Santa Catarina nessa hora de desastre e perdas:

Defesa Civil SC

Prefeitura Municipal de Florianópolis - SC

É hora de nos solidarizarmos com esse povo, nossos irmãos, que precisam de praticamente tudo.
As perdas foram enormes e irreparáveis.
Vamos ajudar a balsamizar as feridas.....

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Governo petista afronta a família brasileira

No post abaixo você pode ler sobre o projeto do governo petista de doutrinar estudantes no homossexualismo em 1600 escolas públicas do RJ. Multiplique isso digamos por 500 e você terá idéia do número de mentes jovens que serão doutrinadas no homossexualismo somente com essa aberração:

Aqui você pode baixar o livro-texto do homossexualismo: http://www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade/DiversidadeWeb.pdf

Um crime contra a família brasileira.
Estatisticamente, o brasileiro tem posições conservadoras no que diz respeito ao aborto, casamento, família, religião. Lamentavelmente o povo achou por bem eleger essa turma de sem-vergonhas que nos desgoverna.

Os cristãos brasileiros (Protestantes e católicos) têm que assumir uma posição diante disso.
Tem que haver repúdio a essas atitudes governamentais. Temos que protestar com força contra isso. As igrejas históricas têm responsabilidade a cumprir. Não pode haver omissão.
A IPB precisa se pronunciar a respeito.

Se você tem alguma influência junto a alguém com poder de decisão (seu conselho, seu pastor, presidente de presbitério, sínodo e a CE-IPB) encaminhe a eles essa mensagem, faça valer sua voz.

Desculpe o tom pessoal desse post, mas a leitura desse material produziu em mim uma indignação muito forte.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O PT e a doutrinação homossexual


Ministério da Educação vai distribuir livro sobre diversidade sexual em escolas

Julio Severo


O Ministério da Educação, que está envolvido no programa federal Brasil Sem Homofobia, distribuirá livro que apresenta o homossexualismo como mais uma alternativa de vida. A iniciativa começará pelo Estado do Rio de Janeiro, onde cerca de 1.600 escolas estaduais receberão um material “educativo” sobre como valorizar a diversidade sexual dentro do ambiente escolar.

O livro “Diversidade Sexual na Escola”, de Alexandre Bortolini e publicado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), servirá como instrumento para os professores abordarem questões homossexuais em sala de aula. As questões tratadas abrangerão sexualidade, gênero, comportamento, religião, ética e violência.

O objetivo do Ministério da Educação ao distribuir o livro nas escolas é fazer com que educadores e alunos percam quaisquer visões contrárias ao comportamento sexual e se abram para uma nova perspectiva na questão da homossexualidade, travestilidade e transexualidade na escola.

O projeto, incluindo o livro, foi financiado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). A distribuição será feita a partir de uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, conforme informações do site homossexual “Não Homofobia!”

O site “Não Homofobia!” tem como objetivo coletar apoio e assinaturas para a aprovação do PLC 122, que transforma em crime opiniões contrárias à agenda gay. Se aprovado, o PLC 122 transformará em criminoso qualquer pai ou mãe que se opuser à doutrinação homossexual de seus filhos em sala de aula. O simples fato de um pai ou mãe dizer para o filho que homossexualismo é pecado poderá resultar em conseqüências criminais como multas, prisão e perda da guarda dos filhos.

O controle da área da educação é uma reivindicação antiga do movimento homossexual. Com a doutrinação homossexual patrocinada pelo governo nas escolas, crianças e adolescentes serão sistematicamente treinados, sob a força da lei, a desafiar opiniões que não respeitam a agenda gay. Por sua vez, os pais terão cada vez menos liberdade de abrir a boca, sob o risco de serem denunciados como “homofóbicos” por qualquer mínima contrariedade ao homossexualismo.

Fonte: www.juliosevero.com

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um pregador do Século XIX confronta o pós-modernismo

Por C. H. Spurgeon

Alguém pergunta, "Como posso saber qual é o evangelho?"
Você deve saber isso pesquisando as Escrituras.

"Mas uma seita diz isto, e uma outra seita diz o contrário."
O que você tem a ver com as seitas? Leia o Livro de Deus para si mesmo.

"Mas alguns homens o lêm e chegam a um parecer, e alguns outros afirmam o oposto, e assim eles se contradizem e, no entanto, estão igualmente certos".
Quem te disse isso? Isso é impossível. Os homens não podem estar igualmente certos quando eles contradizem-se mutuamente. Existe uma verdade e existe uma falsidade; se sim é verdadeiro, então não é falso. Pode ser verdade que os homens de bem têm expressado opiniões diferentes, mas você é responsável por aquilo que eles têm afirmado, ou você vai aceitar o que eles dizem porque são homens bons e, portanto, tudo o que eles acreditam está certo? Não, mas este Livro é bastante simples, não é um nariz de cera que qualquer um pode modelar do jeito que lhe fica melhor! Existe alguma coisa ensinada aqui de maneira franca e positiva, e se um homem colocar nela a sua mente, pela graça de Deus ele pode encontrá-la!

Não acredito que este livro é tão obscuro e misterioso, como alguns supõem, mas ainda que fosse, o Espírito Santo que o escreveu ainda vive, e o Autor sempre conhece o seu próprio significado: você só tem que ir a ele em oração, e ele vai te dizer o que significa. Você não se tornará infalível, eu acredito que você mesmo não vai achar que é infalível, mas você vai aprender doutrinas que são infalivelmente verdadeiras, e sobre as quais você pode firmar os pés e dizer: "Agora eu conheço a verdade e não serei enganado fora dela. "

É uma coisa grandiosa ter a verdade queimando em você, como por ferro quente, de modo que não há como tirá-la de si. Quando o sacerdote tirou a Bíblia da mão do garoto, ele pensou que tinha feito o trabalho; "Mas," disse o rapaz, "senhor, o que vai fazer com os vinte e seis capítulos que eu aprendi de coração? Você não pode tomá-los de mim. " Ainda que a memória possa falhar e, como o rapaz cresceu tornando-se um homem velho, suponho que ele pode esquecer os vinte e seis capítulos. Mas eles mudaram o seu coração e fizeram dele uma nova criatura em Cristo, e não haveria de afastar-se, apesar de o próprio Satanás haver tentado desviá-lo.

Procure conservar intacta a sagrada verdade confiada a você por crer, e crer na verdade toda. Leia a Palavra para descobrir o que é o evangelho, e se esforce para recebê-lo e aceitá-lo em seu interior para sempre.

Em seguida, como bons administradores, temos de manter a causa da verdade contra quem quer que seja.

"Nunca se meta em controvérsias religiosas", dirá alguém; interpreto isso como: seja um soldado cristão; mas deixe a sua espada enferrujar na bainha, e escorregue para o céu como um covarde.

Esse conselho não posso aprovar. Se Deus chamou você pela verdade, se empenhe em manter a verdade, a qual tem sido o sentido de sua salvação. Não devemos ser brigões, sempre discutindo a cada contrariedade aos nossos caprichos; mas naquilo que nós aprendemos como a verdade do Espírito Santo, não podemos consentir em ver rasgados os padrões que nossos pais defenderam com seu próprio sangue.

Esses são tempos em que a verdade deve ser mantida zelosamente, com veemência, continuamente. Agir ligeiro e solto como muitos fazem, acreditando nisso hoje e naquilo amanhã, é a marca segura dos filhos da ira. Mas tendo recebido a verdade, se apegar à sua inteireza como Paulo ensinou a Timoteo, é um dos deveres dos herdeiros do céu. Esteja pronto a defender a verdade, e Deus dará a vitória aos fiéis.

Temos de crer no evangelho e firmemente defendê-lo, pois esse é o nosso compromisso com a verdade.

(Tradução livre.)

domingo, 9 de novembro de 2008

Governo Lula se aproxima de ditador que quer a destruição de Israel


Por Julio Severo

Logo no início de seu governo, Lula iniciou sua primeira viagem ao Oriente Médio, onde ele visitou várias nações, inclusive Israel, a única democracia da região. Ops! Errei ao incluir Israel, pois Lula nunca se interessou em conhecer pessoalmente a nação judaica. Esse foi o primeiro erro de Lula. Outros mais vieram depois.

Era de se esperar que, depois que o presidente do Irã, Mohamud Ahmadinejad, tratou Israel com a mesma bondade que Hitler teria tratado, Lula seria mais compassivo para com o Estado judeu. Hitler, o anti-judeu, merecia repúdio. Ahmadinejad, o anti-judeu, merece o quê?

Merece uma visita ao Brasil! Muito longe de ser piada, o presidente Lula convidou Ahmadinejad para tomar um cafezinho com ele no Palácio do Planalto. Com a ascensão de Obama, Hugo Chávez, Ahmadinejad, Fidel Castro e outros ditadores finalmente aplaudiram a “democracia” americana. Nesse clima de vitória “democrática”, Lula se sentiu muito à vontade para convidar o “democrático” Ahmadinejad. Afinal, proclamam os liberais, o mundo precisa de diversidade e pluralidade. Assim como as nações pró-Israel — seja lá onde estiverem — merecem respeito, assim também as nações contra Israel, pensam eles.

Por isso, o governo brasileiro estranhou as críticas israelenses à aproximação do Brasil com o Irã. O governo Lula tratou oficialmente essas críticas como intromissão de Israel na política externa brasileira. Sendo assim, a Embaixada de Israel em Brasília foi convocada a prestar esclarecimentos.

Contudo, quem deveria de fato ser convocado para prestar esclarecimentos é Lula. O que o presidente Lula ganha para o povo brasileiro convidando um terrorista para uma visita oficial ao Brasil?

Enquanto o povo brasileiro não se move para exigir explicações e mudança de atitude de Lula, vozes solitárias se levantam. No Congresso Nacional, o Dep. Marcelo Itagiba disse em discurso no plenário no dia 5 de novembro de 2008:

Venho à tribuna desta Câmara dos Deputados para manifestar a minha indignação com a visita do Chanceler brasileiro Celso Amorim ao Irã. Pensei que a imagem estampada recentemente na imprensa do encontro do Presidente Lula com o Presidente do Irã, em setembro, durante a Assembléia Geral da ONU, tivesse sido meramente um triste e inevitável encontro protocolar. Afinal, eu jamais poderia imaginar que aquele encontro, na verdade, viesse a se constituir em uma visita oficial do nosso Chanceler a um país cujo presidente, além de pretender negar a ocorrência do Holocausto, que matou mais de seis milhões de seres-humanos judeus, vem também propugnando a extinção do Estado de Israel. Ou seja, não satisfeito em negar o Genocídio de milhões, Mahmoud Ahmadinejad, com suas declarações, deseja realizar um segundo holocausto. Tenho grande respeito pelo Itamaraty, pelos seus membros e por suas propostas de política externa independente, mas não posso admitir que alguns atuem a Chamberlain, primeiro ministro Inglês, que com a sua pouca visão permitiu o fortalecimento do Nazismo e a Segunda Guerra Mundial. Não podemos permitir que a política externa brasileira atue como alguns diplomatas que, durante o Estado Novo, por trás de seus bigodinhos e suas suásticas tatuadas no peito, apoiavam o nazi-facismo e elaboravam resoluções reservadas que impediram a entrada, em nosso país, de refugiados judeus que acabaram massacrados na Europa. Como política externa, prefiro a do Itamaraty que apoiou a criação do Estado de Israel.

Outra voz solitária foi a de Reinaldo Azevedo, que declarou:

Há uma só democracia no Oriente Médio: Israel, onde lula nunca pôs os pés. Em compensação, já promoveu uma cúpula no Brasil de ditaduras árabes e de alguns bandoleiros latino-americanos. O Brasil, sem preconceitos, diversificou o repertório com a visita de Amorim aos “companheiros” persas do Irã. O terrorista Mohamud Ahmadinejad foi oficialmente convidado a visitar Banânia. Que importa que ele tenha na sua pauta a destruição de Israel? Isso é um problema lá deles, né? Judeu atrevido [que criticou a aproximação do Brasil com o Irã]! Quem sabe o tarado de Teerã venha ao país logo depois do assassino Raúl Castro, ditador de Cuba. A pocilga moral fica completa. O Itamaraty, um dia, ainda terá de ser lavado com creolina.

Lula tem a obrigação de dar satisfação ao povo brasileiro por se aproximar de um ditador terrorista que declarou que quer a destruição de Israel. Que o povo de Deus se levante contra essa insanidade.

Fonte: www.juliosevero.com

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Arnaldo Jabor, o idiota.

Hoje ouvi na CBN o blá-blá-blá do Arnaldo Jabor. O tema já diz tudo "Obama é uma utopia em tempos de horror". Coitado do Jabor! Será que ele toma jeito um dia?

Eu não me conformei com tanta idiotice em rede nacional, então transcrevo abaixo a verborragia desse empoleirado chique, comentando em azul. Diz ele:

"O legado de Bush é a nossa miséria: o Iraque destruído, milhares de homens-bomba disputando a honra de nos matar, o Irã nas mãos de um "Chavez" islâmico, o Paquistão povoado por milhões de fundamentalistas embalando Bin Laden que mora lá, o déficit público da maior nação do mundo, e agora a maravilhosa depressão que assola o planeta, criada pelos vorazes rapazes dos derivativos de Wall Street. Tudo criação deste imbecil que governou durante os últimos 8 anos."
Claro, tudo isso é invenção do JorgiBuxí. Saddam Hussein era um pacificador, né? E antes de Bush o mundo nunca havia visto homens-bomba islâmicos explodirem mães e pais com suas famílias em feiras e ônibus em Tel-Aviv, nem embaixadas voando pelos ares ao redor do mundo, não é Jabor? E é lógico que se paquistaneses dão abrigo ao terrorista mais sanguinário da História, a culpa não é deles não, é do JorgiBuxí. Ora, Bush não é santo, isso é óbvio, mas não é o culpado de alguns santíssimos muçulmanos optarem pela bandeira do terror, e isso há décadas!


Mas isso vai acabar hoje: a boçalidade, a violência, a política do medo, vai acabar. O pau vai comer nos Estados Unidos e Obama ganha!"
Hum, o messias vai chegar....

"Está na hora desse homem bronzeado mostrar seu valor.... É isso! As pesquisas mostram que muito mais brancos estão votando nele, muito mais do que se pensava."
O Jeca Jabor reduz a disputa pela presidência do maior país do mundo a uma briga racial.

"Porque Obama dá aos brancos que o apóiam a oportunidade de se absolverem de séculos de discriminação racial. Ele diz: eu não falo o que vocês querem ouvir, eu falo o que vocês precisam saber. Esta é uma doce mentira de Obama porque ele fala o que todos querem ouvir sim."
Meus Deus! É o messias encarnado? O rei pode até mentir, que é bonitinho...E note que, se apoiar Obama, até os brancos ficam sendo bonzinhos, se redimem...

"A magia da mudança, a esperança não se sabe b
em de quê, alguma coisa pela qual valha a pena lutar."
No único parágrafo que faz sentido nessa cantilena
, Jabor define muito bem o que é Obama: a esperança em não se sabe bem o que. O homem é um segredo só! Mas será que vale a pena?

"Obama é uma utopia em tempos de horror. Obama é um trocadilho com Osama. Assim como Osama mudou a América pelo mal, Obama quer mudar a América para o bem."
Ou será o contrário? Ou não? Será a mesma coisa?

"Já o Mccain representa a pior face da América. Eu já morei no interior da Florida, e eu sei do que falo. O imbecil republicano é diferente dos nossos cretinos fundamentais. Os nossos idiotas aqui se escondem pelos cantos babando de humilhação. Lá os idiotas têm certezas absolutas. O republicano típico acha que sabe tudo, são filhos de um Deus implacável. As fuças típicas de um republicano parecem dizer: eu não tenho dúvidas, eu não quero ouvir, eu já sei tudo, Deus me disse. Se Obama ganhar, teremos a felicidade de não mais ver as famílias gordinhas dos boçais de direita, os psicopatas sorridentes comendo seus hambúrgueres malditos, seus churrascos nos jardins e churrascos nas cadeiras elétricas do Texas. Não veremos mais os meninos voltando mortos do Iraque como sanduíches embalados para viagem. A crueldade em nome da bondade, a fé contra a razão."
Nesse ponto o rapaz se entrega. O louvador da tolerância explode em ódio. O que ele combate mesmo é o jeito de ser do americano médio típico, não o JorgiBuxi apenas. Ele odeia o ocidental cristão, sua crença, suas certezas, seu Deus. Jabor baba de raiva quando alguém demonstra fé em Deus na sua prática de vida e não apenas dentro de uma igrejinha perdida numa roça. Ele odeia isso! E tenho a impressão de que ele não sentiria muita falta se o Irã realmente varresse Israel do mapa...


Obama é um negro sem rancor, um negro pós-moderno que passou por Luther King, que atingiu uma espécie de síntese de virtudes políticas que almejamos: tolerância, a ecologia, a inteligência contra a mentira, e não me venham os fascistinhas dizer que o Obama é um esquerdinha sem programa. Não é."
São Obama Moreno é um esplendor de perfeição. Veremos. Tolerância Jabor? Sei bem o que isso significa. Traduzindo quer dizer que os cristãos devem abrir mão de sua crença para que as crenças dos outros sejam colocadas no lugar. Vai cobrar tolerância dos muçulmanos! Isso o cretino não faz.

"Ele é o homem mais competente que apareceu na política americana nos últimos anos."
Agora surtou de vez. Obama é o supra-sumo do desconhecido: inexperiente, mal explicado, blindado como nunca se viu, o homem é o próprio segredo. Sua competência, à qual eu tiro o chapéu, consiste em fazer todo um país querer eleger uma incógnita para a presidência da república.

"E hoje ele vai ganhar. É hoje!"
Nem preciso dizer que, se Obama ganhar, eu torço de todo o coração para Jabor estar certo.....

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Falsificações


por

D. Martyn Lloyd-Jones



Temos vivido dias enganosos. Muitos têm sido enganados por falsificações, por fatos que aparentemente são reais, a tal ponto que, por eles, vão às ultimas conseqüências. Mas não são verdadeiros, são falsos, e esta é uma característica do diabo, de satanás, o pai da mentira, o pai da falsificação. E neste contexto as seitas são exatamente o que aparenta ser verdadeiro e por isso têm enganado a tantos. Como diagnosticar estas seitas?

Primeiro, seria bom dizer que o surgimento de seitas no meio dos evangélicos é demonstração de que a igreja não está bem. Muitos estão com problemas graves e têm procurado a igreja, mas não têm visto solução para si mesmos; creio que aqui deva ser colocado o tradicionalismo evangélico, a ortodoxia (que, diga-se de passagem, é necessária) morta, a superficialidade cristã, a falta de conversão verdadeira, o comodismo, tudo isso tem feito as pessoas buscarem outro aconchego.

No entanto é fato real que a grande maioria das pessoas está em busca de solução para os seus problemas, uma vida melhor, vida de paz, sem problemas, sem doença, mas são avessas às exortações, às recomendações de santificação; estão buscando pão como nos dias de Jesus. "Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comeste dos pães e vos fartastes" (Jo.6:26). Aqui é que entra a seita, pois ela oferece ao povo exatamente aquilo que ele necessita (quer). E se você repreende alguém, recebe esta advertência: "Veja o bem que estou recebendo! Se me faz bem, deve ser de Deus!" Ou seja, se traz sucesso, solução, fez-me mudar de vida e traz felicidade, deve ser de Deus.

É exatamente aí que satanás arma sua cilada e já tem dominado muitas vidas. Lembrem-se que muitas organizações que ridicularizam o cristianismo podem ajudar as pessoas e fazê-las felizes. Lembro aqui os psiquiatras e psicólogos ateus. Eles podem trazer resultados muito bons, sem nada de orientação cristã. O próprio espiritismo tem trazido solução para muitas vidas; a yoga, o pensamento positivo e outros. Se você acha que tudo o que traz o bem pessoal é de Deus, saiba que já está caído diante do diabo.

Como saber então se é de Deus? Como diagnosticar o problema?

Seria bom inicialmente afirmar que o que importa ao homem não é o que ele sente, mas o seu relacionamento com Deus. Qualquer orientação que me faça ficar satisfeito, quando a minha relação com Deus está ruim, isto é do diabo. Era esta a situação dos fariseus.

Mas há outros testes práticos que gostaria de colocar.

O modo como vem a "bênção". Eles ensinam que se você obedecer a uma fórmula, pré-estabelecida, a bênção virá, a felicidade, a paz, a cura. E sempre é uma fórmula alheia às Santas Escrituras. Geralmente a idéia de uma visão que alguém teve, e daí é elaborado o sistema. Elas podem até citar as Escrituras, mas ao acaso, texto fora do contexto, e isso é transformado em pretexto. Compare isso com as grandes confissões de fé e credos do cristianismo. São todos sinopses da Palavra de Deus. Ali é enfatizada a grandeza e extensão da Bíblia. Como é diferente das seitas que apresentam apenas uma fórmula, uma fórmula mágica. ( Na igreja: ir a igreja, ou ler a Bíblia, ou orar).

Outro aspecto que é característico de uma seita é o testemunho pessoal. O que os sectários destas seitas falam é sobre sua vida, o que era e o que são agora. Que eram assim até entrarem para esta "igreja", o seu problema está resolvido. Não ensinam as doutrinas fundamentais do cristianismo. Enfatizam apenas uma fórmula. Vejam que eles, ao enfatizarem seus testemunhos, começam com eles e terminam com eles, e não com Jesus como Senhor, apesar de citá-lO.

Eles enfatizam apenas o que é prático. Negligenciam a doutrina. Dizem: "Vocês precisam é de algo prático". Na verdade, porém, o que estão querendo dizer é que não é importante a doutrina. Mas não era assim que Paulo fazia na epístola aos Efésios; ele escreve os três primeiros capítulos nos quais a doutrina não é prática, é pura doutrina. E só depois do capítulo quatro ;e que a torna prática. Ou seja, primeiro o fundamento doutrinário, depois a prática. A ordem inversa é de grande perigo. É o que acontece com essas seitas.

Quero aqui realçar o perigo dentro das nossas igrejas. Hoje há uma tendência em se desvalorizar a doutrina. Teologia, doutrina, tudo soa muito intelectual, sofisticado (creio até que em algumas circunstâncias é verdade) e por isso é negligenciado. Há risco de seitas no nosso meio.

Apesar de falar no Espírito Santo, não se acha que Ele é que vai realizar em nós o que Deus quer. Eles sempre afirmam que é você que pode fazer. Esquecem que é Deus que opera em nós tanto o querer como o efetuar. Daí surgir a jactância, o orgulho, a satisfação própria. Há muita arrogância, pois são eles que conseguem realizar. A mudança foi devido a uma atitude tomada, uma conseqüência do seu esforço próprio. "Eu era assim, mas agora consegui isto..." Não estão entregues à vontade de Deus, mas seus interesses é que prevalecem. Este perigo também está em nossas igrejas e os que agem assim estão esquecidos do que disse Paulo: "operai a vossa salvação com temor e tremor"(Fl.2:12) - Mas eles dizem "não há nada o que temer". Deus nos livre deste pecado da arrogância. É Deus que opera em nós a mudança. O mérito é dEle!

Uma outra característica é que "a fórmula é muito simples". Eles chegam a dizer que é um desperdício estudar tanto as epístolas, quando eles têm uma fórmula tão simples. As seitas têm todas as características dos remédios dos charlatães e toda a sua propaganda. "Eis aí o remédio que cura todos os males". O pior é que não afirmam apenas que podem resolver todos os problemas, mas que podem resolver com facilidade. Mas não é isto que ensina o apóstolo Paulo quando diz: "em tudo somos atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos..." Podemos ser vitoriosos, é verdade, mas não é fácil. Por isso ele disse também: "Nossa luta não é contra a carne e o sangue..." Temos de lutar contra poderes terríveis. Essa idéia de "fácil" é falsa à luz do Novo Testamento.

Nesta linha de pensamento, outra característica semelhante das seitas é que elas oferecem a CURA, a BÊNÇÃO, "imediatamente". Já notou isso? É o método do "atalho", e por isso conseguem tantos adeptos. Mas o que nos ensina o Novo Testamento é que estamos num mundo difícil, pecaminoso, dominado pelo diabo e seus anjos. Por isso precisamos de toda a armadura de Deus. Precisamos ser fortalecidos "com poder pelo Seu Espírito no homem interior" (Ef.3:16). O homem moderno afirma: "Eu pensava que o cristianismo resolveria todos os meus problemas e endireitaria tudo imediatamente, mas agora me dizem que devo lutar, vigiar, orar, jejuar, suar... Não quero nada disso! Quero algo que solucione rápido o meu problema". As seitas respondem: "Certo, naturalmente". Observem que as seitas não ensinam crescimento na graça e conhecimento de Cristo; não falam em "operai a vossa salvação com tremor e temor"(2Pe.3:18).

Qualquer coisa que ofereça "atalhos" espirituais não é cristianismo da Bíblia. Mas as seitas perguntam: "O que você está precisando? Qual o seu problema?" E responde: "Venha. Nós podemos ajudá-lo". E oferecem o remédio barato, fácil e rápido. Saúde, cura física, a bênção que soluciona todos os seus problemas.

Mas o método do Evangelho é muito diferente. A primeira coisa do Evangelho é o CONHECIMENTO DE DEUS. Está é a grande mensagem da Bíblia. Por que Cristo veio ao mundo? "Para conduzir-nos a Deus", responde o apóstolo Pedro (1Pe.3:18). O Evangelho não começa com as minhas dores e penas, minhas necessidades de orientação ou minha aflição. Começa por conhecer a Deus. Este é o objetivo do Cristianismo. "A vida eterna é esta" - Qual? Que eu não me aflija mais, ou que fique livre daquilo que me deprime? Não! - "que te conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste"(Jo.17:3). Se eu estiver correto com este pensamento, as outras coisas estarão resolvidas. O objetivo do Cristianismo é levar-nos ao conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo.

As seitas não mencionam isto e também não falam de santidade. Podem até proibir muitas coisas nocivas, e dessa forma fabricar fariseus satisfeitos consigo mesmos. Mas a santidade não é algo negativo, e sim positivo - "Sede santos, pois Eu Sou Santo" diz o Senhor. Não é apenas vitória sobre pecados particulares, mas é de fato ser santo. Eles não enfatizam isso.

Outra coisa que as seitas não falam é sobre a "esperança da glória". O Novo Testamento nos fala da glória vindoura. Mas as seitas se propõem a ajudar as pessoas enquanto elas estiverem neste mundo, sem enfocar o futuro. "VOCÊ", você é que está no centro, eles estão enfatizando a experiência e não falam da glória do céu, nem do "NOVO CÉU E NOVA TERRA, ONDE HABITA A JUSTIÇA" (2Pe.3:13).

Enfim, as seitas ficam apenas num estreito círculo no qual o homem está girando, girando e repetindo constantemente a mesma coisa. A "bênção" oferecida pelas seitas é bem diferente do que o Evangelho oferece.

Abomino as seitas. Elas não passam no teste que é a Pessoa de Cristo. Todo movimento ou ensino que não faça do Senhor Jesus Cristo e Sua morte na cruz e Sua gloriosa ressurreição, uma necessidade absolutamente central, não é cristã e sim manifestação das "astutas ciladas do diabo". Ou seja, qualquer ensino ou movimento que diga que você pode Ter esta ou aquela benção sem primeiro crer no Senhor Jesus Cristo como o Filho de Deus, como Salvador de sua alma e Senhor de sua vida, e que sem Ele você não é nada, é uma negação das Escrituras, do cristianismo. Se o ensino ou movimento inclui maometano, budista, judeu e lhe oferece a bênção sem que eles reconheçam e confessem que Cristo, e somente Cristo, é o Filho de Deus e que Ele, somente Ele, pode salvar o pecador, porque ele morreu pelos nossos pecados, NÃO É CRISTÃO! Essa bênção fora do evangelho é negação do cristianismo e devemos rejeitá-la. Não há acesso a Deus, não há conhecimento de Deus como Salvador e Libertador, exceto por meio de Cristo. As seitas são um insulto a Deus, a Jesus Cristo, não têm direito de existir. Se você acha que Jesus não é suficiente, e que deve ir após as seitas em busca de ajuda e "bênção"(cura, prosperidade...), você O está negando; você O está insultando. São as astutas ciladas do diabo.

A fé que sustentou, fortaleceu e abençoou os santos no transcurso dos séculos, e que tem resistido a todos os testes que se podem conceber, é suficiente. Você não tem necessidade de seguir alguma idéia nova, moderna, que só passou a existir no século passado, ou neste. VOLTE PARA A VELHA HISTÓRIA, sempre nova e verdadeira. Volte para a fonte e origem de todas as bênçãos; volte para o Deus eterno e Seu Filho, nosso glorioso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. E o Espírito entrará em seu ser, e todas as suas necessidades serão supridas.


Mateus
7 - 15 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.

Milagres da Fé Obâmica

Olavo de Carvalho

Mídia Sem Máscara, 1 de novembro de 2008

Nunca se viu coisa semelhante na história da humanidade.

Em guerra contra o Islam revolucionário, o país já quase vencedor prepara-se para nomear comandante-em-chefe um político apoiado entusiasticamente pela Al-Qaeda, pelo Hamas, pela Organização de Libertação Palestina, pelo presidente iraniano Ahmadinejad, por Muammar Khadafi, por Fidel Castro, por Hugo Chávez e por todas as forças anti-americanas, pró-comunistas e pró-terroristas do mundo, sem nenhuma exceção visível.

É exatamente como se, em plena guerra do Vietnã, se colocasse na Casa Branca um queridinho de Ho-Chi-Minh.

No entanto, se você sugerir, mesmo suavemente, que tantos inimigos dos EUA estão a favor de Obama porque ele deve estar pelo menos um pouquinho a favor deles, metade do eleitorado americano dirá que você é um maldito racista e uma boa parcela da outra metade o chamará de desequilibrado, de paranóico, de teórico da conspiração.

Está proibido aplicar a Obama a velha regra de bom senso: “O amigo do meu inimigo é meu inimigo”. Para provar sanidade, o cidadão americano tem de acreditar piamente que Obama não fará nada, absolutamente nada em favor dos comunistas e islamofascistas que o amam, mas fará tudo para defender a nação que ele mesmo chama de nazista e a Constituição que, segundo ele, é causa de males horríveis.

Se você acha que a aposta na fé obâmica é alta demais e que seria mais prudente investigar um pouco a vida do sujeito, saiba que isso se tornou praticamente inviável: ele mandou bloquear, nos EUA e no Quênia, o acesso a todos os seus documentos, mesmo sobre a sua vida pública, desde a sua certidão de nascimento até a lista dos pequenos doadores da sua campanha, passando pelo seu histórico escolar em Harvard e Columbia, que é alegado ao mesmo tempo como prova definitiva dos altos dons intelectuais da criatura, só negados, evidentemente, por racistas contumazes. A mídia considera um insulto e uma presunção doentia qualquer tentativa de examinar esses papéis, e três tribunais, da Pensilvânia, de Washington e de Ohio, já sentenciaram que o cidadão comum não tem nenhum direito de averiguar sequer a nacionalidade de Barack Hussein Obama. É preciso acreditar nele sob palavra, ou cair fora da sociedade decente.

Mas a palavra dele também não esclarece nada. Ele já inventou tantas lorotas sobre sua vida (que foi membro da Comissão de Bancos do Senado, que seu tio libertou Auschwitz, que seu pai foi pastor de cabras), já omitiu tantos dados essenciais (que foi membro de um partido socialista, que é primo do genocida Raila Odinga, que fez campanha para ele no Quênia, que seu irmão está à míngua numa favela em Mombasa, que sua tia é imigrante ilegal nos EUA), e já camuflou de tal modo suas ligações com a Acorn, com o terrorista William Ayers, com o agitador islâmico Louis Farrakhan, com o vigarista Tony Resko, etc., que tentar descobrir a verdadeira biografia dele é quase missão impossível. Seu próprio livro de memórias, que lhe rendeu a fama de escritor, é de autoria duvidosa: exames realizados com métodos computadorizados de investigação autoral concluíram que não foi escrito por Obama, mas sim por William Ayers.

Resta a hipótese de tentar descobrir alguma coisa através de testemunhas. O que elas contam é interessante. A avó diz que ele nasceu no Quênia e não no Havaí como ele afirma, seus irmãos quenianos dizem que ele é muçulmano e não cristão como afirma, sua irmã diz que ele nasceu num hospital quando ele afirma que nasceu em outro, o patrocinador de seus estudos em Harvard diz que o dinheiro para isso foi fornecido por um notório agitador pró-terrorista, velhos conhecidos contam que ele sempre estava ao lado de Frank Marshall Davis quando este vendia cocaína. Até agora, o único testemunho seriamente desmentido foi o de um maluco de Minnesota que disse ter tido relações sexuais com o então senador Barack Obama – o que, se fosse verdade, não comportaria um milionésimo do risco para a segurança nacional contido nos outros depoimentos.

A essa altura, você pode perguntar: Mas por que os eleitores hão de confiar sob palavra num sujeito que não tem palavra nenhuma, que não se sabe com certeza nem onde nasceu, que esconde dois terços da sua vida e mente sobre o terceiro terço, que é amado por todos os que odeiam o país e mal consegue disfarçar suas afeições pelos amigos deles? Você, aí no Brasil, pode perguntar isso, mas, se estiver nos EUA, pergunte em voz baixa. Se você expuser suspeitas de maneira muito audível, o governo investigará seus antecedentes em busca de crimes hediondos como dívidas de imposto e multas de trânsitos não pagas, como fez com Joe Encanador, ou então o levará para a cadeia como fez com com Brent Garner, de Lawrence, Estado do Kansas (v. www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=79513). Você corre também o risco de ter sua garagem vandalizada ou levar uns sopapos, como aconteceu com vários militantes republicanos.

A resposta à pergunta sobre os motivos de uma confiança tão despropositada constitui-se de quatro elementos:

1. A grande mídia, quase toda pertencente a adeptos e patrocinadores de Obama, não publica nada do que se sabe de grave contra ele, mas faz um alarde dos diabos em torno das menores insignificâncias que possam sujar a imagem dos seus adversários. A duplicidade de tratamento, que começou nos jornais e na TV, acabou por se impregnar na sociedade inteira como um hábito normal. Exemplo I: O boneco enforcado de Sarah Palin foi saudado pela própria polícia como uma inocente tirada de bom-humor. No dia seguinte dois moleques fizeram um boneco enforcado de Obama – e foram presos. Exemplo II: A jovem militante republicana Ashley Todd, após dizer-se assaltada, surrada e marcada a canivete com um “B” na face direita tão logo o assaltante percebera seu distintivo da campanha McCain, sofreu um bombardeio de insultos na mídia e rapidinho mudou de idéia, jurando que inventara a história toda. Ashley não explicou se foi apenas assaltada e surrada, tendo feito ela própria o corte no rosto, se houve apenas uma surra sem assalto nem corte ou se não houve coisa nenhuma e ela mesma se esmurrou até ficar de olho roxo e, não contente com semelhante desatino, em seguida escavou o “B” na própria face. Embora o desmentido sumário e cheio de lacunas soasse muito mais inverossímil do que a história originária, foi instantaneamente aceito como verdade final pela mídia inteira, sem mais perguntas, ficando portanto provado que esses republicanos são malvados o bastante para desfigurar o próprio rosto só para poder lançar a culpa num negro e, por tabela, no santíssimo Barack Obama. Exemplo III: Faltavam sinais de violência contra a militância obamista, mas logo foram providenciados. Dois jovens skinheads que pensavam em dar uns tiros em Obama, sem ter tomado ainda a menor providência nesse sentido, foram denunciados pela própria mãe. Embora seja virtualmente impossível encontrar algum skinhead nas assembléias evangélicas, nas missas católicas, nas convenções republicanas, no Hudson Institute ou na Heritage Foundation, o fato é o seguinte: se você quer ser considerado um Homo sapiens em vez de um Pithecanthropus erectus, tem de jurar que o plano dos dois idiotas traz a prova cabal de que o conservadorismo americano é racista, nazista e assassino por natureza. A Folha de S. Paulo garante.

2. A sociedade americana acredita na grande mídia porque não é capaz de imaginar uma empulhação geral e sistemática como a que aconteceu no Brasil quando todos os jornais e canais de TV ocultaram propositadamente por dezesseis anos a existência do Foro de São Paulo, a maior organização de delinqüência política que já existiu na América Latina. Tal como no título do famoso romance de Sinclair Lewis, todo mundo acredita que it couldn’t happen here, “isso não poderia acontecer aqui”. Bem, aconteceu.

3. O que quer que se diga contra Obama tem resposta automática: É racismo. A chantagem racial é tão violenta, geral e sistemática, que o simples fato de você dizer que está havendo chantagem racial prova que você é racista. O monopólio da violência verbal fica portanto com os democratas, enquanto os críticos de Obama se resguardam atrás de rodeios e circunlóquios autocastradores.

4. Obama não diz coisa com coisa. Seus discursos, quando não são totalmente vazios de conteúdo, se contradizem uns aos outros com a maior sem-cerimônia – e funcionam exatamente por isso. O conteúdo deles não tem a mínima importância; só serve de excipiente para a substância ativa, constituída de apelos mágicos e mensagens hipnóticas, de modo que após alguns minutos todo mundo está com a inteligência entorpecida ao ponto de aceitar, sem a menor reação crítica, afirmações como esta: “Vocês sentirão uma luz vindo do alto, experimentarão uma epifania e uma voz de dentro lhes dirá: Eu tenho de votar em Barack Obama”. Se o sujeito proclamasse isso por fé espontânea, diriam que é louco. Como o diz no melhor estilo da programação neurolingüística ericksoniana, votam nele para presidente da nação mais poderosa do mundo.

Os efeitos conjugados desses quatro fatores são quase milagres da fé, de um surrealismo atroz: as pesquisas mostram que três entre cada quatro americanos residentes em Israel preferem John McCain, mas três entre cada quatro judeus residentes nos EUA, longe das bombas palestinas e perto de uma TV ligada na CNN, preferem Obama.



segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Um Templo ou um Teatro?


por

Charles H. Spurgeon

Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês crêem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”. Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”. É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista. O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus? Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.


Fonte: Monergismo.com


2 Timóteo 4 - 3
Pois haverá tempo em que não suportarão a
doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

UMA MENSAGEM À NAÇÃO

Rev. Hernandes Dias Lopes


Nossa pátria ergue-se pujante e majestosa, como uma nação continental, de beleza multiforme
e encantos mil. Somos um país multiracial, policultural, com muitos matizes, que fazem da nossa
terra um torrão mui amado. O Brasil é um país banhado pelo mar, ornado por montanhas alcantiladas, planícies férteis e vales cheios de riqueza. O Brasil abriga em seu seio bosques, rios, campinas e vastos campos cheios de farturosas lavouras. Somos o mais importante celeiro do mundo. Somos agraciados por Deus por uma terra de grandes reservas minerais, de imensa riqueza hídrica, de recursos naturais sem paralelos no cenário mundial. Nossa terra é o maior santuário ecológico do mundo. Nossas florestas constituem-se no pulmão do planeta.
Por outro lado, somos também o país dos contrastes. Somos a nação de grandes universidades
e um país de muitos analfabetos. Somos o país emergente de uma economia que se robustece e de uma grande população que vive condenada à pobreza. Somos um país democrático, mas com uma liderança política ainda levedada pelo fermento da corrupção endêmica e sistêmica, e que morde esfomeadamente o erário público. A tessitura moral da nossa nação está rota e doente: a violência grassa. A injustiça social perdura. A corrupção se espalha. A imoralidade sopita. O roubo viceja. O vício espraia-se. A corrosão dos valores morais avança. A impunidade blinda com couraça de ferro os poderosos que se escondem atrás das filigranas da lei. A falta de integridade no governo, na
sociedade, na família e até na igreja faz ouvir seus pavorosos bramidos, anunciando a chegada
inevitável, visível, clara e ampla do juízo de Deus como a luz da aurora que se espraia do topo de uma montanha.
Não se constrói uma grande nação apenas com riquezas materiais. Não se forma um grande
povo apenas com os recursos da terra. O pecado é o opróbrio das nações. Ele traz em si o DNA da
morte. Onde o pecado prevalece, a nação adoece, fragiliza-se e entra em colapso. Embora o governo seja laico, não deve ser neutro nem mesmo tendencioso para a promoção dos vícios e dos descalabros que destroem a família e a própria nação. Uma nação não é derrotada por forças que vêm de fora, mas pelo pecado que vem de dentro.
É preciso tocar a trombeta aos ouvidos da nossa nação. É preciso dizer a ela, que dela vem a
sua ruína, mas só de Deus o seu socorro. É preciso dizer ao Brasil que feliz é a nação cujo Deus é o
Senhor. Por outro lado, infeliz é a nação que abandona o conhecimento de Deus e corre atrás de
ídolos e se envolve com ocultismo e feitiçaria. Infeliz é a nação cujos líderes espirituais são cegos,
guiando outros cegos ao abismo. Infeliz é a nação cujas autoridades, que devem ser ministros de
Deus, para a promoção do bem e a coibição do mal, desconhecem a Deus ou se rebelam contra sua autoridade, decretando leis injustas para oprimir os fracos ou para abrir largas avenidas para o povo desviar-se ainda mais celeremente de Deus. Infeliz é a nação cujos meios de comunicação são veículos e promotores intencionais de toda sorte de devassidão moral. Infeliz é a nação cuja igreja, que deveria ser sal da terra e luz do mundo, perde sua integridade.
É preciso dizer ao Brasil que só Deus pode salvar o nosso povo e sarar a nossa terra. É preciso
dizer ao Brasil que se o barco está afundando e o povo está naufragando na desesperança, Jesus tem poder de caminhar sobre essas ondas encapeladas e vencê-las. Jesus tem autoridade para fazer cessar a tempestade e aquietar os vvencê-las. Jesus tem autoridade para fazer
cessar a tempestade e aquietar os ventos procelosos que nos fuzilam. Só ele pode nos levar ao porto seguro da ordem e do progresso.


Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam....

Ensino em casa


Oziel Alves

Revista Enfoque Gospel

Nem bem os filhos chegam à idade escolar e o questionamento “Em que escola matricular as crianças?” passa a ser uma constante na vida daqueles pais que se preocupam em garantir uma educação de qualidade para os pequenos. Escola pública ou privada? Laica, Católica, Luterana, Presbiteriana, Metodista, Adventista, Batista ou apenas “cristã” sem qualquer viés denominacional?

Para a maioria dos pais, questões orçamentárias, princípios pedagógicos, orientação religiosa, capacitação dos professores e infra-estrutura são fatores determinantes na hora de escolher a instituição; porém, para outros, nada disso — nem mesmo a LDB, uma lei estabelecida pelo Governo Federal, que entre outras coisas, determina ser “dever ‘dos pais ou responsáveis’ efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental” —, parece convencê-los de que, lugar de criança é na escola. Para estes pais, a escola tradicional, seja ela qual for, não oferece um ambiente moral, condizente para com seus princípios, tampouco cumpre satisfatoriamente o papel que se propõe quanto a preparar o educando para ocupar seu espaço no mercado de trabalho e na sociedade, por isso ensiná-los em casa, longe dos bancos escolares, lhes parece a melhor opção.

A grande questão, no entanto, é que a educação domiciliar no Brasil — diferentemente de alguns países de primeiro mundo (que há décadas legalizaram o homeschooling) como os Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Nova Zelândia etc. —, não é reconhecida pelo Ministério da Educação. Aqui, todo o pai ou responsável que deixar de matricular um filho na escola pode ser processado pelo Ministério Público pelo crime de abandono intelectual, sob penas que vão da multa a perda temporária ou definitiva da guarda da(s) criança(s). Uma ameaça, que apesar do rigor, não impede que muitas famílias continuem firmes no propósito de ensinar no lar.

Esta é a situação da família Bueno, composta pelo casal de professores — Josué, 47 e Darcilia, 37 —, que tem 9 filhos e há 13 anos se dedicam integralmente a educação domiciliar. “Começamos desde que nossa primeira filha era uma nenezinha”, afirma José Bueno, que é formado em Letras e Teologia, exerceu a função de pastor por 11 anos, na cidade de Jardim (MS), mas hoje, depois de ser denunciado à Promotoria Pública pelos próprios familiares, mudou-se para o Paraguai. No entanto, continua a exercer a função de professor na rede pública em uma cidade na fronteira entre os dois países. “Decidimos educar nossos filhos em casa porque entendemos que eles são prioridade em nossa vida e merecem o nosso melhor. Eles nos foram dados por Deus e a Ele daremos conta de sua formação educacional, emocional, cultural e principalmente espiritual”. Quanto à instrução dos pequenos, Bueno é enfático “Os resultados têm sido muito superiores aos que meus alunos, na mesma idade têm alcançado na escola”.

Outro caso bastante divulgado no Brasil é o do casal Cleber Nunes, 44 e Bernadeth Nunes, 40, pais de Davi, Jônatas e Ana — recentemente entrevistados por Enfoque —, que há 2 anos e meio decidiram renunciar à grande parte das atividades profissionais que exerciam, para dedicarem mais tempo a tarefa de educar os filhos no lar. O casal, que decidiu afastar os garotos da escola no início de 2006, após concluírem a 5° e 6° série, respectivamente; na época, foi duramente criticado e, por conseguinte denunciado ao Conselho Tutelar da cidade de Timóteo (MG), que comunicou o fato ao Ministério Público.

Acusados de crime de abandono intelectual, os Nunes decidiram inscrever os dois filhos no vestibular da Faculdade de Direito de Ipatinga (MG) com a finalidade de provar que eles não estavam abandonados intelectualmente, já que a Justiça aplicou a sentença sem sequer ouvir o casal, nem as “vitimas”. E conseguiram, pois os garotos foram aprovados com excelente classificação —, 7° e 13° lugar, competindo em igualdade de condições com candidatos concluintes do ensino médio. “Em casa, nosso filhos estudam cerca de 6 horas por dia, incluindo informática, inglês e hebraico. Brincam e se sociabilizam com os amigos, como qualquer outra criança. Tenho certeza de que aqui o aproveitamento deles é bastante superior ao que vinham obtendo na escola tradicional” afirma Nunes.

Ensino tradicional no Brasil

Segundo o SAEB (Sistema de Avaliação do Ensino Básico), 74,8% dos alunos da rede privada e 97,2% dos estudantes da rede pública, estão abaixo do índice estabelecido pelo próprio Governo Federal. Este panorama refere-se apenas aos conhecimentos da Língua Portuguesa, pois na Matemática e nas Ciências a situação é um pouco pior. O IDEB (Índice Nacional da Educação Básica) mostra que a média brasileira, recentemente divulgada pelo governo, é de 4,2 numa escala de 0 a 10. No PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), aplicado em 2003 e 2006, o Brasil — entre as 57 nações avaliadas — ocupou as últimas posições em todos os critérios analisados.

O IBOPE, através do Instituto Paulo Montenegro (www.ipm.org.br), confirma que na faixa etária de 15 a 64 anos, 72% dos brasileiros podem ser considerados “analfabetos funcionais”, ou seja, conseguem ler palavras mas não conseguem entender um simples texto. “Isso tudo sem falar na exposição constante à violência, ao bullying, às drogas, e à educação sexual precoce e imprópria a que as crianças tem sido submetidas na escola desde as séries iniciais. Se os pais têm direito de tirar seu filho de um hospital e tratá-lo em casa, mesmo que isto signifique risco para sua vida, porque não podemos fazer o mesmo em se tratando da educação, já que ele está exposto a riscos que podem trazer prejuízos irreversíveis? Que contrapartida eu tenho para investir 200 dias por ano em uma instituição com a performance demonstrada pelos índices acima? Vale a pena correr estes riscos?”, questiona Nunes.

A polêmica chamou a atenção dos maiores veículos de comunicação do Brasil, dentre eles a Rede Globo, Record, Band, Rede TV, Revista Época, a Folha de São Paulo e agora a discussão deve se estabelecer, também no Congresso Nacional.

No dia 5 junho de 2008, os deputados federais, Miguel Martini (PHS/MG) e Henrique Afonso (PT/ AC) apresentaram um Projeto de Lei (3518/2008) ao Congresso Nacional, propondo o reconhecimento e a regulamentação da educação domiciliar de 1° a 8 série no país. Um projeto, que, segundo o Dep. Martini, “surgiu como uma resposta aos apelos de inúmeras famílias que nos contataram desejando dar aos filhos uma educação de qualidade desvinculada dos conceitos e valores que algumas unidades de ensino querem impor”.

Como forma de garantir ao Governo um maior controle sobre o método, o projeto propõe ainda que anualmente as crianças sejam submetidas a uma avaliação teórica para verificação do progresso educacional. As provas — aplicadas em instituições da rede pública de ensino —, serviriam como um instrumento de controle para que o Governo pudesse “renovar” ou “cancelar” a licença conforme os resultados da avaliação. Assim, se o projeto for aprovado, pais cujos filhos alcançarem a média mínima nacional poderão ter suas licenças automaticamente renovadas. Porém, aqueles cujos filhos obtiverem resultados abaixo do mínimo estabelecido devem receber uma licença temporária por mais um ano, ficando a “renovação” ou “cancelamento definitivo”, a cargo do desempenho do aluno na prova de recuperação.

Para Julio Severo, escritor, autor do blog “www.escolaemcasa.blogspot.com” e um ferrenho defensor do homeschooling desde 1991, “a proposta de avaliar os alunos não é excelente, mas diante do total controle que o Estado possui nas decisões sobre as crianças, tal opção é o que diríamos ‘melhor do que nada’. Quando o Estado domina tudo numa área, a conquista de um pouco já é uma vitória, por isso precisamos pegar o que está aí no momento, até surgirem oportunidades melhores”.

Outra ponderação é a do professor Luiz Carlos Faria da Silva — pai de Lucas, 10 e Julia, 8 — Doutor em Educação, professor da Universidade Estadual de Maringá (RS) e também adepto do ensino domiciliar, que não concorda com a formulação da lei. “Do jeito que está, a lei restringirá o ensino domiciliar apenas aos pais. E se eles quiserem contratar individualmente um professor? E se os pais quiserem formar um grupo de crianças de duas ou mais famílias para seguir um programa de estudos cujas atividades sejam coordenadas por pessoas de sua confiança?

Ao que tudo indica o debate está apenas começando, ou melhor, sendo retomado, já que há 14 anos, em 1994 um Projeto de Lei (4657/1994) semelhante a este, de autoria do ex-deputado João Teixeira (PL/MT) fora submetido a apreciação da Câmara Federal, porém arquivado no ano seguinte (1995) — já com parecer contrário — devido a não reeleição do parlamentar.

Nos próximos meses a questão que deve nortear a discussão é: “afinal, a educação domiciliar é viável no Brasil, assim como tem sido nos países de primeiro mundo?”. Para Eliane Bragança, supervisora pedagógica da Escola Cristã Jerusalém de Gravataí (RS), a resposta é não. “Acho uma idéia lindíssima para países de Primeiro Mundo. Porém, no Brasil só seria aplicável àquelas famílias com nível intelectual bastante elevado. O papel de educar é dos pais, porém ensinar é para quem teve preparo acadêmico para este fim. Onde ficam a didática, as estratégias e metodologias que a Pedagogia e as Licenciaturas estimulam e incentivam?”

No que depender do Ministério da Educação, a resposta também deve ser negativa, no entanto, a assessoria do Ministro Fernand Haddad, não quis se posicionar, alegando que “faz parte da política de Comunicação Social do MEC não comentar projetos ainda em tramitação no Congresso Nacional, já que durante as apreciações nas Comissões e em plenários, mudanças podem ser feitas ao texto original”.

O tema é novo e a discussão ainda é muito recente no Brasil. Prós e contras serão avaliados. “Sabemos que o debate será polêmico e empolgante. No entanto, o PL não será aprovado sem antes termos a certeza de que ele beneficiará a grande maioria da sociedade brasileira”, afirma Afonso. Não somos contra a escola tradicional. Ela é um instrumento muito importante na sociedade. No entanto, em nome do princípio da liberdade que norteia uma sociedade livre e democrática, como o Brasil, é imprescindível que os pais tenham a liberdade de optar por um outro regime de educação que não este imposto pelo Estado.

O exemplo da família Schurmann

Um dos grandes exemplos de que a educação longe dos bancos escolares pode dar certo é o da família Schurmann, que há décadas tem navegado ao redor do mundo à bordo de seu veleiro. Em 1984, o casal Vilfredo, 59 e Heloisa Schurmann, 60, juntamente com os filhos Pierre, David e Wilhem partiram para uma aventura que duraria 10 anos.

Wilhelm e David eram apenas crianças quando saíram do Brasil. Pierre, adolescente. Os três cresceram a bordo. Estudaram por correspondência. “Aprenderam responsabilidades e a estudar para aprender”, afirma Heloísa, que destaca: “Confesso que sai do Brasil com a alma pesada, pois estava tirando meus filhos da escola e os colocando a bordo e tomando a responsabilidade de educá-los. Ninguém havia feito isso antes aqui no Brasil. Quando chegamos a Nova Zelândia, eles fizeram testes em uma escola e estavam um ano a frente das crianças de sua idade”.

Wilhelm foi o único dos filhos que permaneceu dez anos ininterruptos a bordo. Fez as provas do ensino médio na Austrália e especializou-se em Desenho Técnico. Em 1988, Pierre se formou no segundo grau à distancia e decidiu estudar Administração de Empresas nos Estados Unidos, onde morou até 1994. Em 1991, David aproveitou uma temporada da Família na Nova Zelândia e por lá ficou, graduando-se em Cinema e Televisão. Só voltou ao Brasil em 1999, após trabalhar com audiovisual na Nova Zelândia e nos Estados Unidos. Hoje são todos felizes e tem sucesso em suas profissões.

Há ainda a quarta filha do casal, Kat que também estudou no homeschooling durante a viagem dos 5 aos 7 anos e meio, porém ao retornar ao Brasil freqüentou uma escola tradicional até completar 11 anos, quando a família saiu novamente em viagem pela Costa do país. “Sobre o Projeto de Lei, achamos que a experiência de assumir a educação dos filhos exige amor, dedicação e trabalho. Sei que o ensino domiciliar não é uma opção para todos, mas se os pais têm aptidões para ensiná-los, porque não dar-lhes a possibilidade de escolha?”, opina Heloísa.

Fonte: Revista Enfoque Gospel

Divulgação: www.juliosevero.com


Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS, A (IN)FIDELIDADE PARTIDÁRIA E A (IN)FIDELIDADE AOS VALORES CRISTÃOS


UZIEL SANTANA*

“Em quem os cristãos não devem votar?

No próximo dia 5 de outubro, nós, brasileiros, estaremos elegendo, através do exercício da nossa soberania popular, mediante o sufrágio universal e pelo voto direto, secreto e de valor igual para todos, nos sistemas de votação proporcional e majoritário, respectivamente, nossos vereadores e prefeito para a próxima legislatura e próximo mandato executivo municipal (2009-2012).

Nessa campanha política, temos visto de tudo, desde propostas completamente impraticáveis, fruto da retórica eloqüente dos seus candidatos e pretensos executores, até propostas razoáveis e de ampla possibilidade de execução. Mas, enfim, o objetivo principal deste artigo, diante da eleição que se aproxima, é levar os leitores a refletir sobre dois temas que são essenciais para podermos exercitar a nossa soberania, enquanto cidadãos da República Federativa do Brasil, no próximo domingo. Os temas são: a questão da fidelidade partidária (tão badalada a partir do ano passado), e a questão — de caráter íntimo, mas que, por sermos uma nação onde 97% se auto-afirmam cristãos, de vital importância social — da fidelidade aos valores de Cristo. Vejamos, então.

O Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, na medida de jurisdição que a cada um cumpre exercer, decidiram, em síntese, que: o mandato eletivo dos cargos majoritários (presidente, senadores, governadores e prefeitos) ou proporcionais (deputados federais, estaduais e vereadores) pertence ao partido político e não ao candidato eleito, de modo que a mudança do ocupante do cargo eletivo de um partido para o outro implicaria na perda do mandato. A razão essencial para isso — o denominado instituto da fidelidade partidária — reside no fato de que “A soberania do voto popular é exercida para sufragar candidatos partidários, não avulsos“, conforme afirmação do atual presidente do TSE, o ministro sergipano, Carlos Ayres Britto.

Olhando, com uma visão imediata, para a questão da fidelidade partidária, poderíamos concordar que, realmente, tal fidelidade é instrumento de racionalização dos sistemas partidários, porque evita o troca-troca de partidos por razões particulares e interesseiras. Mas, por outro lado, olhando com uma visão imediata, podemos concordar, claramente, que há um grande perigo que precisa ser analisado: o totalitarismo ideológico dos partidos políticos.

Vejamos um exemplo. Digamos que um candidato cristão a vereador em Aracaju é eleito pelo PT (Partido dos Trabalhadores) que, por lei, como todo e qualquer partido, tem o seu estatuto e programa partidário. Digamos que, numa convenção nacional, é aprovado que o PT, como pauta do seu programa partidário, apóia os movimentos sociais de liberalização do aborto. Digamos que, em Aracaju, o PT local resolve criar um Projeto de Lei de incentivo a esse tipo de movimento social. O vereador cristão resolve votar contra o partido e defender abertamente a idéia de que o PT, nesse ponto, está equivocado. O PT, então, resolve disciplinar o vereador. Ele é expulso. De quem é o mandato(1)? Ou, em outra situação, ele não chega a ser expulso, mas, sentindo-se, tão pressionado, resolve mudar de partido. Ele perde o mandato(2)?

Na hipótese (1), pelo atual sistema, AINDA, o mandato permanece com ele, porque a Constituição Federal não autoriza a perda do mandato em situações como essa. Na hipótese (2), ele pode vir a perder o mandato sim. Vai depender da interpretação que se queira dar ao fato. Seja como for, o que importa para nós é pensarmos que o instituto da fidelidade partidária pode levar a um totalitarismo partidário de tal modo que os candidatos eleitos se tornem reféns dos partidos políticos.

Não é por outra razão que, por exemplo, tramitam no Congresso Nacional várias PEC’s (propostas de emendas constitucionais) no sentido de fortalecer ainda mais a idéia de que o mandato é do partido e não do candidato eleito. Por exemplo, em 1998, a PEC 44/98, apresentada pela Comissão Especial da Reforma Político-Partidária sugeria a “possibilidade de perda (pois seria decidida pela Justiça Eleitoral) de mandato no Legislativo ou no Executivo, na hipótese de violação grave da disciplina partidária, caracterizada pela desobediência às decisões aprovadas em convenção”. Imaginemos, assim, o perigo de uma idéia como essa sendo aprovada como norma constitucional.

O tema da fidelidade partidária tem tudo a ver com o tema da fidelidade aos valores cristãos, porque, ao votarmos hoje temos que ter em mente que nosso voto não é só para o candidato. É, também, para o partido político. Aliás, observando bem a fala do ministro Ayres Britto, o voto é mais para o partido de que para o candidato.

A questão, então, é: se eu sou cristão, conheço e pratico os valores de Cristo, o qual disse que a Verdade dos seus valores está na Palavra de Deus, a Bíblia (Livro do apóstolo João, 14:6), vou votar em um candidato cujo partido ou coligação partidária, em seu programa ou estatuto, promovem políticas públicas contrárias aos ensinamentos de Cristo? Evidente que não. E aqui nos lembremos de que, por conta da fidelidade partidária, não podemos nem nos associar à idéia de que estou votando no candidato X e não no programa do partido dele que é anticristão. Cada vez mais não há mais espaço para isso no sistema político brasileiro.

Por isso, ao votar em 5 de outubro, analise, primeiramente, os programas dos partidos políticos para ver quais promovem políticas anticristãs, como por exemplo, a política de liberalização do aborto e de liberalização sexual.

(*) Cristão, Advogado e Professor da UFS - (www.uzielsantana.pro.br)

Divulgação: www.juliosevero.com

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ídolos das Multidões

Thomas Sowell


"Um grupo humano se transforma numa multidão quando responde a uma sugestão em vez de a um raciocínio, a uma imagem em vez de a uma idéia, a uma afirmação em vez de a uma prova, à repetição de uma frase em vez de a argumentos, ao prestígio em vez de à competência."

Jean-François Revel não estava se referindo aos Estados Unidos quando escreveu essas palavras, nem à sua França, mas aos seres humanos em geral. Ele não estava com certeza se referindo a Barack Obama, de quem ele nunca deve ter ouvido falar, pois Revel morreu ano passado.

Para encontrar algo comparável às reações de euforia da multidão em relação à Obama, teríamos que retroceder às antigas imagens das multidões alemãs dos anos 1930, com sua bajulação ao führer, Adolf Hitler. Em retrospecto, podemos olhar para aquelas pessoas com compaixão, sabendo quantos delas foram levadas à morte pelo homem que idolatravam.

A exaltação do momento pode custar um alto preço no futuro. Em nenhuma outra situação isso é mais verdadeiro do que quando se vai escolher o líder de uma nação, que significa entregar a esse líder o destino de milhões hoje e de gerações ainda por nascer.

Um líder não tem de ser mau para levar um país a uma catástrofe. Inexperiência e incompetência podem criar resultados muito similares, talvez ainda mais rapidamente numa era nuclear, quando "um pequeno país" - como o senador Obama chamou o Irã - pode provocar uma catástrofe em qualquer lugar do mundo, se esse país for governado por fanáticos suicidas e se ele fornecer armas nucleares a terroristas que são também fanáticos suicidas.

Barack Obama é verdadeiramente um fenômeno de nosso tempo - um candidato presidencial que não consegue citar uma única realização em sua carreira, além de alavancá-la com retórica.

Ele tem uma resposta retórica para tudo. Quando falamos da ameaça do Irã, estamos nos engajando na "política do medo" segundo Obama, algo que nos distrai das "verdadeiras questões", tais como aumentar impostos e fazer benesses com o dinheiro dos outros.

Quem já estudou os anos que precederam a II Guerra Mundial fica impressionado com o número de pessoas e países que não conseguiram enxergar os preparativos de Adolf Hitler.

Mesmo Hitler telegrafando seus golpes, poucas pessoas pareciam perceber a mensagem. Livros sobre o período tinham títulos como "A tempestade se avoluma" e "Por que a Inglaterra adormeceu?".

Será que as futuras gerações ponderarão sobre por que adormecemos? Por que não conseguimos perceber a tempestade se avolumando no Irã, onde um dos maiores produtores de petróleo do mundo está construindo plantas nucleares - ostensivamente para gerar eletricidade, mas cujo óbvio propósito é produzir bombas atômicas.

Esse é um país cujo presidente tem ameaçado tirar do mapa um país vizinho. Alguém tem de desenhar?

Quando os terroristas colocarem as mãos nas armas nucleares, não haverá meios de deter os homens-bomba. Nós e nossos filhos estaremos permanentemente à mercê dos impiedosos.

E do que estamos falando? De políticas fiscais e aumento de gastos governamentais, da culpa das companhias petrolíferas e do salvamento das pessoas que jogam com arriscados empréstimos habitacionais e perdem.

Estamos falando sério? Somos incapazes de percepção adulta das coisas e de assumirmos a responsabilidade adulta que nos cabe?

Barack Obama, claro, tem sua resposta usual: conversar. A retórica parece ser sua resposta para tudo. Obama clama por uma diplomacia "agressiva" e por "duras" negociações com o Irã.

Esses adjetivos coloridos podem impressionar eleitores ingênuos, mas eles têm pouca chance de impressionar fanáticos que estão dispostos a se destruírem se, no processo, eles conseguirem nos destruir.

O que exatamente o senador Obama irá dizer ao Irã que ainda não foi dito? Que não queremos que eles desenvolvam armas nucleares? Isso já foi dito, de todas as formas possíveis. Se conversa funcionasse, já teria funcionado.

Ir às Nações Unidas? O que eles farão, exceto publicar alertas - e quando eles forem ignorados, publicar outros mais?

Mas o que tem Obama além de conversa - e multidões de adoradores?

Publicado por Townhall.com

Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. - 2Pe 2.1

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A Forma Bíblica de Governo Civil

Gary DeMar

Uma breve análise da Bíblia e seus princípios mostrarão que ela tem diretrizes para todas as áreas da vida. Isso inclui o governo civil? Deus está preocupado com a estrutura e os princípios dos sistemas políticos, assim como está com as famílias? Ou, Deus deixou a área do sistema político para o homem desenvolver de acordo com as necessidades de um era particular, para satisfazer os desejos de um povo particular? Ou, a Bíblia reivindica “neutralidade” em certas áreas da vida, deixando o homem criar suas próprias diretrizes? Por exemplo, existe um sistema econômico cristão? Ou, o estudo da economia é um empreendimento neutro? A Bíblia estabelece diretrizes na área da ciência? Existem certas leis na criação que Deus estabeleceu para ordenar o universo? É possível desenvolver um sistema educacional a partir da Escritura? Os fatos educacionais têm algum significado se não estiverem relacionados com Deus e sua palavra? Pode alguém ser realmente “educado” se Cristo não está no centro de sua vida, dando significado a todos os fatos e experiências? Existem mandamentos que concernem às questões de negócios?

A Bíblia ensina claramente que Jesus é Senhor e que seu senhorio se estende sobre todas as instituições da sociedade, incluindo a família, economia, ciência, educação, e para esse tudo, o governo civil. Não existe nenhuma esfera da sociedade onde o senhorio de Jesus Cristo possa ser ignorado. Quando os sistemas políticos governam, eles o fazem de acordo com um sistema de lei. Isso é inevitável. Não pode existir um sistema de lei neutro. “Deve ser reconhecido que em qualquer cultura, a fonte da lei é o deus dessa sociedade” (R. J. Rushdoony, Institutes of Biblical Law, p. 4). Se o homem é a fonte das leis da sociedade, então o homem é o deus dessa sociedade. Se a sociedade ignora os princípios governamentais que Deus estabelece em sua palavra, então esta sociedade está competindo com o Senhor de toda a criação. Mas a Escritura é clara: Deus não compete com a sua criação: “E reconhecerão que só tu, cujo nome é SENHOR, és o Altíssimo sobre toda a terra” (Sl. 83:18). Deus não compartilha sua glória com nenhum homem, sociedade ou sistema político. “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8; 48:11).

Existem muitos que diriam que a Bíblia não tem nada a ver com a assim chamada esfera secular. A Bíblia é útil para questões espirituais, mas não para questões independentes de governo civil, lei, economia, política e ciência. Os tempos mudaram e a Bíblia é um livro antiquado. Assim dizem muitos em nossos dias. Mas o cristão tem o dever de seguir o único Rei verdadeiro e os mandamentos do seu reino. Quando seus mandamentos falam sobre governo civil, devemos obedecer. A. A. Hodge, o grande teólogo de Princeton do século XIX, disse o seguinte sobre o dever cristão de obedecer a Jesus Cristo em todas as áreas da vida, incluindo o governo civil:

Um cristão tem obrigação de obedecer a vontade de Deus no mais secular de seus negócios diários, tanto quanto em seu quarto [em oração], ou na mesa de comunhão. Ele não tem direito de separar sua vida em duas esferas, e reconhecer códigos morais diferentes em cada uma respectivamente – dizer que a Bíblia é uma boa regra para o Domingo, mas essa é uma questão do dia-a-dia semanal; ou que as Escrituras são a regra correta em questões de religião, mas essa é uma questão de negócios ou política. Deus reina sobre tudo, em todo lugar. Sua vontade é a lei suprema em todas as relações e ações. Sua Palavra inspirada, fielmente lida, nos informará de sua vontade em toda relação e ato da vida, secular bem como religioso; e o homem é um traidor que recusa andar nisso com cuidado meticuloso. O reino de Deus inclui todos os lados da vida humana, e é um reino de justiça absoluta. Ou você será um súdito leal ou um traidor. Quando o Rei chegar, como te encontrará? (A. A. Hodge, Evangelical Theology, pp. 280-281).

Negar que existe um sistema bíblico de governo civil é dizer que Deus não tem nenhum padrão de retidão e justiça nessa área crucial. Se homens e nações podem selecionar o sistema de governo civil que desejam, o homem se torna supremo e Deus se torna subordinado aos desejos do homem. Como um sistema de governo civil poderia ser avaliado, se o sistema é arbitrário desde o princípio? Se um grupo de cidadãos desiludidos desejasse derrubar o primeiro governo arbitrário, que padrão de justiça os proibiria de fazê-lo? Se um sistema de governo criado pelo homem é legítimo, então se segue que todos os sistemas governamentais criados pelo homem também o são. Aqueles que têm os meios, o poder e a influência são os que dominam. Porque tudo da vida deve refletir o caráter de Deus, devemos esperar que o governo civil reflita o seu caráter também. Dois sistemas de governo civil opostos não podem ser corretos. Somente a Bíblia pode ser o nosso guia em determinar o que é correto. As experiências da história e os desejos dos homens são de pouca conseqüência, se não têm o apoio ou não refletem o sistema de governo civil delineado na Escritura. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:19-20).
Sumário

“Todo governo político, quer no nível local ou municipal, regional ou estatal, nacional ou federal, deriva em última instância sua autoridade, não do consentimento do governado (assim diz Jefferson), mas da vontade do Altíssimo (assim diz a Escritura). Não estamos dizendo que os governos políticos não devem consultar o povo; mas sim que a autoridade do poder humano em última análise vem do Deus acima, e não do governo abaixo. Pois ‘o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens e a quem quer constitui sobre ele’ (Daniel 5:21)” (Francis Nigel Lee, “Power, Government and State”, Man and His Culture, p. 67).

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1


Fonte: Blog Júlio Severo

Curiosidades obâmicas


Olavo de Carvalho

Jornal do Brasil, 18 de setembro de 2008

O Hamas e o presidente do Irã não escondem seu entusiasmo pela candidatura Obama. Ahmadinejad anunciou até que, se eleito o candidato democrata, o Islam revolucionário dominará o mundo. Não são palavras vãs. Mesmo o New York Times teve de reconhecer que, dos 200 milhões de dólares colhidos pela campanha de Obama só na internet – o dobro do total obtido por qualquer candidato presidencial nos EUA ao longo da História –, o grosso não vem de eleitores americanos: vem de umas poucas contas bilionárias do Irã, da Arábia Saudita e da China (v. a coluna de Maureen Dodd do último dia 29).

No front interno, não há uma só organização comunista ou pró-terrorista que não apóie o candidato democrata, cujas ligações com a esquerda radical se revelam muito mais profundas do que a campanha obamista jamais admitiu. O caso mais bonito é o do terrorista William Ayers, que Obama dizia ser apenas um vizinho com o qual jamais falava de política. Agora está bem provado não só que ambos chefiaram juntos uma ONG esquerdista, mas que Obama alegou isso como credencial para convencer o Partido Democrata a aceitá-lo como candidato ao Senado.

Não espanta portanto que a grande mídia americana e mundial tenha erguido em torno dele um muro de proteção igual ao que resguardou Lula contra a revelação da existência do Foro de São Paulo.

A ocultação mais notável é a dos dois processos criminais que correm contra Obama, o primeiro movido pelo cidadão de Minnesota que diz ter sofrido ameaças após revelar que cheirou cocaína e teve relações homossexuais com o senador democrata (v. www.thesmokinggun.com/archive/years/2008/0214081obama1.html), o segundo por um advogado da Pensilvânia que acusa Obama de falsificar uma certidão de nascimento para ludibriar o registro eleitoral – e de ser portanto categoricamente inelegível (v. www.obamacrimes.com). Obama tem até dia 24 para responder a este segundo processo, mas a mídia chique prefere dar espaço a fofocas sobre a família Palin, supostamente relevantes para a paz universal.

A uniformidade global desse tipo de manipulação torna-se cada vez mais visível, atrofiando a credibilidade (e a tiragem) dos grandes jornais e acentuando o poder do rádio e do jornalismo eletrônico, ao ponto de a elite esquerdista do Congresso americano já estudar leis para colocar sob controle estatal esses meios de comunicação (v. www.mrcaction.org/512/petition.asp?pid=16837381). Esse é um dos temas mais explosivos do debate político americano e – é claro – o mais sistematicamente ignorado no Brasil: o obamismo da mídia nacional é tão inflamado que se diria depender do Globo e da Folha o resultado das eleições americanas.

Enlouquecido de paixão obâmica, o bufão Arnaldo Jabor proclama que os conservadores americanos odeiam judeus. Ele podia ter escolhido uma mentira melhor. Nos EUA, a esquerda acusa os conservadores de ser, isto sim, fanáticos sionistas.

Mas em matéria de controle da mídia eletrônica o Brasil está mais avançado do que os EUA. Quando aí se quer tirar do ar os sites de oposição, não se vota uma lei, processo complicado que pode terminar em fiasco; em vez disso, contrata-se discretamente um hacker para encher a coisa de vírus e torná-la inviável. Essa técnica vem sendo usada eficazmente contra os sites www.midiasemmascara.com.br e www.heitordepaola.com.br. Nos EUA isso dá cadeia; no Brasil, só dá dor de cabeça – para a vítima, é claro. Para os criminosos é uma delícia rara.

As coisas em que essa gente se deleita são aliás de uma originalidade extrema. Quando Michael Moore e Dan Lawson, ex-chefe do Comitê Nacional Democrata, souberam que o furacão Gustav podia atrapalhar a convenção republicana, disseram ver nisso uma prova de que Deus existe e tiveram uma sucessão indescritível de orgasmos múltiplos. Prova da superioridade moral dos esquerdistas, o deus deles não hesitaria em matar milhares de pessoas só para dar uns votinhos ao seu filho unigênito, Obama The Savior. Mas a fé é às vezes submetida a duros testes. Gustav passou como um punzinho, não matou ninguém e a convenção republicana foi um sucesso.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Onze de Setembro....

Com o vídeo abaixo, desejo homenagear a memória de todas as crianças, mulheres e homens que perderam suas vidas naquele ataque covarde.
E que nunca nos esqueçamos a barbárie que é o terrorismo e a resposta que ele merece de todos nós.

http://gunstuff.com/america-attacked.html

Anderson.

Dez razões para apoiar Israel

Por Carlos Alberto Montaner


Primero: Porque Israel é nitidamente a vítima de uma nova agressão e é [uma obrigação] moral apoiar as vítimas. Israel abandonou Gaza; o Hamas seqüestrou um soldado israelense e lançou seus ataques com mísseis. Pouco depois, uma chuva de foguetes de curto e médio alcance lançada desde o Sul do Líbano pelos terroristas do Hizb'allah (Partido de Alá) caiu sobre o país, provocando baixas na população civil. Vários militares foram assassinados. Israel não está atacando: está se defendendo – tem o direito e o dever de fazê-lo.

Segundo: Porque, se Israel não se defender e não conseguir proteger seus cidadãos, repetir-se-á o massacre de judeus a que o mundo já assistiu (com bastante indiferença) durante o nazismo. Alguém duvida qual seria o comportamento de um governo palestino integrado pelo Hamas e pelo Hizb'allah se estes conseguissem derrotar o exército de Israel e dominar seu território? A ameaça de lançar os judeus ao mar não é uma metáfora, mas uma funesta promessa mil vezes reiterada pelos islamistas mais radicais.

Terceiro: Porque derrotar e desarmar o Hizb'allah confere ao Líbano a oportunidade de existir como uma sociedade próspera, pacífica e livre. O Hizb'allah, com sua agressiva milícia armada pelos sírios e iranianos (mais poderosa que o exército libanês), não somente procura destruir Israel: já destroçou o Líbano precipitando-o numa guerra que a maior parte dos libaneses não desejava.

Quarto: Porque Israel é a única democracia pluralista e respeitadora dos direitos humanos que existe no Oriente Médio. A única, com certeza, em que os árabes, inclusive os que detestam o Estado judeu, votam livremente e fazem parte do parlamento. A única em que as mulheres de religião islâmica estudam sem limitações, gozam dos mesmos direitos dos homens e não são tratadas como seres de segunda classe.

Quinto: Porque a única solução desse conflito depende da convivência pacífica entre Israel e um mundo islâmico que, finalmente, como sucedeu com o Egito e a Jordânia, admita o direito desse Estado existir. Parece que isso não vai ocorrer até que se chegue à convicção de que não é possível destruir o Estado judeu, algo que ficará muito mais claro se os inimigos de Israel perceberem que o mundo livre respalda sua integridade sem vacilações.

Sexto: Porque atrás do Hamas e do Hizb'allah estão as satrapias síria e iraniana, dois regimes inimigos do Ocidente que divergem no terreno religioso – a Síria é uma ditadura laica e o Irã é uma ditadura religiosa –, mas que convergem no ódio irracional às democracias liberais.

Sétimo: Porque o êxito econômico, político, científico e social de Israel tem o potencial de converter-se em um modelo para a região. Os árabes mais sensatos de Gaza ou da Autoridade Palestina, quando comparam a vida miserável que lhes é imposta pelos homicidas da Al Fatah, do Hamas e do Hizb'allah com o estilo de vida muito superior de seus irmãos palestino-israelenses, inevitavelmente chegam à conclusão de que a liberdade e a racionalidade rendem dividendos.

Oitavo: Porque a todo o planeta convém eliminar esses terroristas capazes de provocar uma escalada do conflito que pode levar a uma guerra devastadora. O Irã está a caminho de converter-se em um Estado nuclear, e seu presidente, Mahmud Ahmadinejad, tem reiterado que o Estado hebreu deve desaparecer. Ninguém duvida que, se ele tentar concretizar seu desejo, Israel responderá no mesmo nível e o resultado seria uma catástrofe para a região e para o mundo.

Nono: Porque o que anima os aventureiros a atacar Israel é a duplicidade de linguagem dos países do Ocidente, a indiferença e a falsa equivalência, como se as ações de terroristas desalmados, que aspiram ser suicidas-assassinos que explodem ônibus escolares ou disparam foguetes contra residências de civis, tivessem a mesma legitimidade que a resposta de uma sociedade que se defende dessas agressões.

Décimo: Porque aquela lição de história que nos explicava que os fundamentos morais da civilização ocidental se encontravam na tradição judaico-cristã era certa. No Ocidente, Israel somos todos. E se algum dia Israel perecer, isso representará um pouco a morte de todos nós.