terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A grande imprensa faz assessoria para o Hamas


Bruno Pontes

Além de lançar foguetes (mais de 6.000) contra a população das cidades ao sul de Israel desde 2001, contando com a prestativa indiferença dos pacifistas que se ergueram da noite para o dia contra a reação israelense, os filantropos do Hamas, essas criaturas adoráveis empenhadas em matar todos os judeus sobre a face da Terra, podem contar também com a assessoria que a grande imprensa internacional está oferecendo de graça.

O exemplo mais emblemático desse serviço de relações públicas é o caso da escola da ONU que teria sido explodida por soldados israelenses. Quase todos os jornais do mundo deram variações sobre a mesma manchete: Israel ataca escola e massacra civis. O episódio foi usado para demonizar os israelenses. Mas há uma informação que não aparece nos despachos das agências: as coisas não aconteceram exatamente assim.

Testemunhas contaram ao Jerusalem Post (ver aqui) que homens do Hamas entraram na escola, onde civis buscavam refúgio, para atirar bombas em soldados israelenses estacionados na vizinhança. Os soldados revidaram. E então o fogo cruzado atingiu as bombas armazenadas no interior do prédio (uma escola sendo usada como depósito de armas – cortesia do Hamas), que explodiram e mataram dezenas de pessoas que lá estavam. Esta também foi a versão apresentada pelas Forças de Defesa Israelenses.

O Hamas já havia usado uma escola de Gaza para lançar foguetes contra Israel. A ação foi filmada pela Força Aérea Israelense (veja o vídeo aqui). É isso que o Hamas faz: se posiciona deliberadamente em meio à população civil, em porões de apartamentos, hospitais, mesquitas, para causar o maior número de mortes possível. Eles não hesitam em fazer mal ao seu próprio povo em favor da propaganda.

Ver crianças mortas em zona de guerra é de cortar o coração. Por isso mesmo a questão deve ser tratada com seriedade. É preciso observar a responsabilidade de cada lado. Enquanto Israel protege seus cidadãos construindo abrigos, mantendo-os longe dos foguetes, o Hamas se enfia de propósito em áreas habitacionais para que sua propaganda seja encharcada de sangue. Enquanto as tropas israelenses evitam ao máximo atingir inocentes, dando avisos aos moradores de Gaza para que evacuem os alvos, os nobres combatentes do Hamas aproveitam esse escrúpulo para encher os telhados de mulheres e crianças.

O caso da escola da ONU será estampado insistentemente por órgãos interessados em fazer o jogo do Hamas (notadamente a BBC, como os israelenses e leitores mais atentos estão cansados de saber). Quando ouvir a notícia, lembre-se disso: os terroristas do Hamas resolveram usar aquele local precisamente por saber que civis mortos dão boa publicidade. A culpa é deles. Primeiro agridem Israel por oito anos. Depois correm e se escondem atrás de mulheres e crianças.

Fonte: Bruno Pontes

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